terça-feira, 8 de março de 2011



Deve crer em milagres? 

 


Milagres
que você já viu



A PALAVRA “milagre” tem o sentido adicional de “feito ou ocorrência extraordinária ou incomum”. Todos nós já vimos esse tipo de milagre, que não envolve a intervenção de Deus.

Os humanos, por terem obtido cada vez mais conhecimento das leis físicas da natureza, conseguiram realizar o que anteriormente era considerado impossível. Por exemplo, cem anos atrás a maioria das pessoas provavelmente achava impossível o que agora os computadores, a televisão, a tecnologia espacial e desenvolvimentos similares tornaram comuns.

Reconhecendo que têm apenas um conhecimento parcial das maravilhas científicas das criações de Deus, alguns cientistas admitem que não podem mais afirmar com certeza que algo seja impossível. Quando muito, estão dispostos a dizer que algo seja improvável. Deixam assim o caminho aberto para futuros “milagres”.


O corpo humano é uma criação maravilhosa


Mesmo se usarmos apenas o sentido básico de “milagre”, referindo-se assim a acontecimentos “atribuídos a causa sobrenatural”, podemos dizer que cada um de nós já viu milagres. Por exemplo, notamos o Sol, a Lua e as estrelas — todos produto de uma “causa sobrenatural”, o próprio Criador. Além disso, quem pode explicar em detalhes como funciona o nosso corpo e cérebro ou como se desenvolve o embrião humano? O livro The Body Machine (A Máquina do Corpo) destaca: “O organismo humano, controlado e coordenado pelo sistema nervoso central, é um aparelho sensorial sofisticado, um mecanismo auto-ajustável, um computador que se reproduz — uma criação maravilhosa e, em muitos sentidos, misteriosa.” Quando Deus criou “o organismo humano”, na verdade realizou um milagre, que continua a nos maravilhar. Há também outros tipos de milagres que você já viu, embora talvez nem tenha se dado conta disso. 


Pode um livro ser um milagre?

Nenhum livro tem tanta circulação como a Bíblia. Consegue ver nisso um milagre? Podemos atribuir sua existência a uma “causa sobrenatural”? É verdade que a Bíblia é um livro escrito por humanos, mas eles declararam que expressaram os pensamentos de Deus, não os seus próprios. (2 Samuel 23:1, 2; 2 Pedro 1:20, 21) Pense nisso. Foram cerca de 40 pessoas, que viveram num período de 1.600 anos, e que tinham formações diferentes, tais como pastores, militares, pescadores, funcionários públicos, médicos, sacerdotes e reis. No entanto, foram capazes de transmitir uma mensagem unificada de esperança confiável e exata.

Com base num estudo cuidadoso, as Testemunhas de Jeová aceitam a Bíblia, “não como a palavra de homens, mas, pelo que verazmente é, como a palavra de Deus”, conforme o apóstolo Paulo escreveu. (1 Tessalonicenses 2:13) No decorrer dos anos, suas publicações têm explicado como aparentes contradições na Bíblia podem ser harmonizadas com sua mensagem geral. Essa harmonia interna é por si só prova da autoria divina.*


Nenhum outro livro sofreu tantas tentativas de destruição como a Bíblia. No entanto, ela ainda existe e, pelo menos em parte, em mais de 2 mil idiomas. Sua preservação física como livro e a preservação da integridade de seu texto mostram a intervenção de Deus. Realmente, a Bíblia é um milagre!
Um milagre que ‘é vivo e exerce poder’

Os milagres do passado — curas e ressurreições — não ocorrem mais. Mas temos motivos para confiar que no iminente novo mundo de Deus, esses milagres ocorrerão de novo, dessa vez em escala global. Esses milagres trarão alívio permanente e estarão além de nossa capacidade atual de compreensão.

A Bíblia, que sobreviveu milagrosamente até os nossos dias, mesmo hoje pode realizar o que é equivalente a milagres, por motivar pessoas a mudar sua personalidade para melhor. (Veja um exemplo no quadro “O poder da Palavra de Deus”.) Hebreus 4:12 declara: “A palavra de Deus é viva e exerce poder, e é mais afiada do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e da sua medula, e é capaz de discernir os pensamentos e as intenções do coração.” Sim, a Bíblia tem sido útil em transformar a vida de mais de 6 milhões de pessoas em todo o globo, dando-lhes um objetivo na vida e oferecendo-lhes uma maravilhosa esperança para o futuro.

Por que não deixa a Bíblia realizar um milagre em sua vida?

* Se desejar pesquisar mais sobre essas aparentes contradições e ver como se harmonizam com o restante do texto bíblico, poderá analisar os muitos exemplos considerados no capítulo 7 do livro A Bíblia — Palavra de Deus ou de Homem?, publicado pelas Testemunhas de Jeová.




MORTO OU VIVO?


De acordo com João 19:33, 34, Jesus já estava morto quando “um dos soldados furou-lhe o lado com uma lança, e saiu imediatamente sangue e água”. No entanto, Mateus 27:49, 50, indica que Jesus ainda estava vivo quando isso aconteceu. Por que essas
informações diferem uma da outra?


 

A Lei mosaica proibia deixar um criminoso pendurado a noite toda numa estaca de execução. (Deuteronômio 21:22, 23) Portanto, nos dias de Jesus, se um criminoso pendurado numa estaca ainda estivesse vivo no fim do dia, era costume quebrar-lhe as pernas, acelerando assim a morte. Ele não conseguiria mais manter-se ereto para respirar direito. Os soldados quebraram as pernas dos dois malfeitores pendurados ao lado de Jesus, mas não quebraram as dele. Isso indica que os soldados acharam que Jesus já estava morto. O soldado perfurou-lhe o lado, possivelmente para certificar-se de que ele estava morto e para eliminar qualquer chance de alguém fazê-lo reviver, fato que poderia ser proclamado erroneamente como ressurreição.

O texto de Mateus 27:49, 50 dá uma seqüência diferente de acontecimentos. Ele diz: “Outro homem tomou uma lança e furou-lhe o lado, e saiu sangue e água. Novamente, Jesus clamou com alta voz e entregou o seu espírito.” No entanto, a sentença em itálico não aparece em todos os manuscritos antigos da Bíblia. Muitos peritos acreditam que ela foi copiada posteriormente do Evangelho de João, mas colocada no lugar errado. De modo que muitas traduções colocam a sentença entre colchetes ou parênteses, apresentam uma explicação na nota de rodapé ou então omitem a sentença.

O texto-padrão de Westcott e Hort, usado amplamente como base para a Tradução do Novo Mundo, coloca a sentença em colchetes duplos. E observa que a sentença “muito provavelmente foi introduzida por escribas”.

Portanto, a evidência que fala mais alto é a de que João 19:33, 34 é real e que Jesus já estava morto quando o soldado romano furou-lhe com a lança. 



http://www.watchtower.org/t

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