sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Já viveu antes?

JÁ LHE aconteceu alguma vez que, ao conhecer alguém, teve a impressão de ser um velho conhecido? Ou já viajou a um local novo e, ainda assim, aparentemente se recordava muito bem dele? O novelista inglês, Charles Dickens, disse o seguinte sobre tal experiência: “Se eu tivesse sido assassinado ali em alguma vida anterior, não poderia ter parecido lembrar-me mais cabalmente ou com mais enfáticos calafrios no sangue.” — Pictures from Italy (Quadros da Itália).

Experiências assim moveram alguns a pensar que tiveram vidas anteriores. Ao passo que seus pontos de vista variam um tanto, basicamente tais pessoas crêem na reencarnação. Imaginam que as criaturas humanas têm almas que passam para outros corpos depois da morte.


A reencarnação era ensinada no antigo Egito, e significativo ensino do filósofo grego Pitágoras era a transmigração da alma. Hoje, os budistas e muitos hindus crêem na reencarnação e ela ganha crescente aceitação no Ocidente. Alguns acreditam que a Bíblia apóia tal conceito. Aliás, Cyril Richardson, professor de história eclesiástica do Seminário União Teológica de Nova Iorque, comentou: “Eu diria que a reencarnação é compatível com o cristianismo.”


Assim, talvez se indague: Será que a estranha familiaridade com pessoas e lugares até então inteiramente desconhecidos prova que a reencarnação é um lato? Apóiam as Escrituras a essa crença?


Primeiro, queira considerar a sensação que talvez tenha tido, de que já conhecia a pessoa a quem está sendo apresentado agora. Indica isto que conhecia tal pessoa numa vida anterior? Bem, já confundiu alguma vez um homem ou uma mulher com outrem que agora vive? Muitos passaram por essa experiência porque alguns de seus contemporâneos têm maneirismos similares ou até parecem ser quase idênticos. Assim, a aparente similaridade de um recém-conhecido não é prova da reencarnação.


Daí, o que dizer dum lugar novo, mas aparentemente familiar, talvez determinada casa? Significa a aparente similaridade que já morou ali numa vida anterior? Não, a casa talvez nem seja tão antiga para que isso tenha acontecido. Ademais, muitas casas se parecem muito. E, não e verdade que o cenário em alguns lugares amplamente separados são mui semelhantes? É óbvio, então, que tais similaridades não provam que a reencarnação seja um fato.


Mas, não dependemos da simples dedução. Quando se consulta a Bíblia, em parte alguma se encontram as expressões “reencarnação” e “transmigração da alma”. Na realidade, se a reencarnação deveras ocorresse, a alma humana teria de ser imortal. É mesmo? Não, segundo as Escrituras, que afirmam: “Jeová Deus passou a formar o homem do pó do solo e a soprar nas suas narinas o fôlego da vida, e o homem veio a ser uma alma vivente.” (Gên. 2:7) Como vê, não se diz que Deus colocou uma alma imortal no homem. Nem aqui nem em parte alguma da Escritura se diz algo sobre uma alma imortal como sendo algo separado e distinto do corpo humano.


A Bíblia não diz que a alma continua viva quando ocorre a morte. Antes, fala da pessoa falecida como “alma morta”. (Núm. 6:6) Mais taxativamente, afirmam as Escrituras: “A alma que pecar — ela é que morrerá.” (Eze. 18:4, 20) Isso inclui todos os humanos imperfeitos que morreram, pois “quem pode dizer: ‘Purifiquei meu coração; fiquei limpo do meu pecado’?” (Pro. 20:9) Por isso, a Bíblia mostra que, quando um humano morre, a alma morre.


Qual, então, é a condição dos mortos? Quando o homem morre, “ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos”. (Sal. 146:4) Os mortos “não estão cônscios de absolutamente nada”, e não há obra, nem planejamento nem conhecimento nem sabedoria no Seol, a sepultura comum da humanidade. (Ecl. 9:5, 10) Ademais, não se pode dizer apropriadamente que as almas animais transmigrem para os humanos. Por que não? Porque a Palavra de Deus declara “Há um evento conseqüente com respeito aos filhos da humanidade e um evento conseqüente com respeito ao animal, e há para eles o mesmo evento conseqüente. Como morre um, assim morre o outro.” (Ecl. 3:19) Sim, os mortos, quer homens quer animais, realmente estão mortos.


Todavia, alguns crêem que Jesus Cristo fez declarações em apoio à reencarnação. Por exemplo, com referência a João Batista, Jesus disse certa vez: “Elias já veio e não o reconheceram, mas fizeram com ele o que quiseram.” (Mat. 17:12, 13) Significava isso que Cristo identificava João como o Elias reencarnado? Por certo, o próprio João sabia que não era aquele profeta hebreu, pois quando lhe perguntaram: “És tu Elias?”, ele disse: “Não sou.” (João 1:21) Mas, conforme predito, João preparou o caminho diante do Messias de Jeová. “Com o espírito e o poder de Elias”, João instou com os judeus a arrependerem-se de seus pecados contra Deus. (Luc. 1:16, 17; Mal. 4:5, 6) Assim, quando Jesus disse: “Elias já veio”, mostrava que João Batista cumpriu a profecia por fazer uma obra semelhante à de Elias.


Em outra ocasião, a respeito dum cego, alguns discípulos perguntaram a Jesus: “Rabi, quem pecou, este homem ou os seus pais, de modo que nasceu cego?” (João 9:1, 2) Afirma o livro Reincarnation, An East-West Anthology (Reencarnação: Antologia do Oriente-Ocidente): “Os discípulos devem ter tido a idéia da reencarnação em mente, pois, obviamente, se o homem nascera cego, seu pecado não poderia ter sido cometido nesta vida.”


Mesmo se estes discípulos não tivessem seguido a Jesus por muito tempo, pensavam eles na transmigração das almas? Ou, estavam influenciados pelos fariseus judaicos, que diziam que “apenas as almas dos homens bons são removidas para outros corpos”? (Guerras Judaicas, de Josefo, Livro II, C. VIII, § 14; inglês) É mais provável que os discípulos cressem nas Escrituras e soubessem que a alma não é imortal. Todavia, visto que até mesmo um bebê em desenvolvimento no útero possui vida e foi concebido em pecado, talvez ficassem intrigados se tal nascituro poderia ter pecado. — Êxo. 21:22-25; Sal. 51:5.


Em qualquer caso, a resposta de Jesus não apoiou a reencarnação ou qualquer sugestão de que a criança em desenvolvimento pecara antes de nascer. Ele sabia que nem todas as calamidades sobrevêm às pessoas por causa dos pecados que cometeram, mas há também uma herança de defeitos e imperfeições humanas advinda do primeiro homem pecaminoso, Adão. (Jó 14:4; Luc. 13:1-5) Assim, antes de dar os passos para fazer uma cura, Jesus disse: “Nem este homem pecou, nem os seus pais.” (João 9:3-7) A resposta de Cristo não apoiou a reencarnação, mas se harmonizou com a verdade bíblica de que a alma humana é mortal.


É evidente, então, que jamais viveu antes. Mas, Jesus deveras declarou: “Vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a [minha] voz e sairão.” (João 5:28, 29) Não é através da reencarnação, mas é pela restauração à vida na ressurreição que os mortos viverão de novo. Por que não solicita às testemunhas de Jeová os pormenores bíblicos dessa maravilhosa provisão do Dador da vida, Jeová Deus?


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SERÁ QUE TRÊS REIS MAGOS REALMENTE VISITARAM JESUS QUANDO ELE ERA BEBÊ?

SERÁ QUE TRÊS REIS MAGOS REALMENTE VISITARAM JESUS QUANDO ELE ERA BEBÊ?



A tradição ligada ao Natal, da América do Sul à Europa Oriental, da Europa Oriental à Ásia, quando retrata a cena da Natividade coloca três reis magos trazendo presentes caros para Jesus quando ele era bebê. Essa história é verdadeira? Ela se harmoniza com os fatos? Vejamos.

Dois Evangelhos, Mateus e Lucas, relatam o nascimento de Jesus. Esses relatos mostram que apenas pastores humildes dos campos ali perto visitaram Jesus quando ele nasceu. Os chamados reis magos na verdade não eram da realeza. Eram astrólogos e não se diz quantos eram. Os astrólogos não chegaram a ver um recém-nascido numa manjedoura. Eles encontraram Jesus quando ele era um menino e estava morando numa casa. A presença deles até mesmo pôs em perigo a vida de Jesus.

Leia com atenção o seguinte relato do nascimento de Jesus, que Lucas escreveu: “Havia . . . pastores vivendo ao ar livre e mantendo de noite vigílias sobre os seus rebanhos. E, repentinamente estava parado ao lado deles o anjo de Jeová, e . . . disse-lhes: ‘ . . . Achareis uma criança enfaixada e deitada numa manjedoura.’ . . . E foram apressadamente e acharam Maria, bem como José, e a criança deitada na manjedoura.” — Lucas 2:8-16.

Apenas José, Maria e os pastores estavam junto do bebê. Lucas não diz que havia mais alguém ali.
Agora veja o relato de Mateus 2:1-11 na versão Almeida, revista e corrigida: “Tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém . . . E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe.”

Note que o relato diz apenas que eram “uns magos”, não “três magos”, e que eles primeiro viajaram do oriente para Jerusalém, não para a cidade onde Jesus nasceu, Belém. Na época em que chegaram a Belém, Jesus era um “menino” — já não era mais bebê — e não estava mais num estábulo, e sim numa casa.

A Bíblia Almeida usa a palavra “magos” para descrever esses visitantes. Outras traduções usam “homens sábios” ou “astrólogos”. Segundo A Handbook on the Gospel of Matthew (Manual do Evangelho de Mateus), a expressão “homens sábios” é a tradução de “um substantivo grego que originalmente se referia a sacerdotes persas que eram peritos em astrologia”. E o The Expanded Vine’s Expository Dictionary of New Testament Words (Dicionário Expositivo Expandido de Palavras do Novo Testamento, de Vine) define a palavra como “mago, feiticeiro, alguém que finge ter poderes mágicos, um professor de bruxaria”.

Embora a astrologia e a bruxaria ainda sejam populares hoje, a Bíblia adverte contra essas práticas. (Isaías 47:13-15) Elas são formas de espiritismo e Jeová Deus as detesta. (Deuteronômio 18:10-12) É por isso que nenhum anjo de Deus anunciou o nascimento de Jesus aos astrólogos. No entanto, por meio de uma intervenção divina num sonho, eles foram avisados a não voltar para falar com o perverso Rei Herodes, pois ele queria matar Jesus. Então, “retiraram-se para o seu país por outro caminho”. — Mateus 2:11-16.

Será que os cristãos verdadeiros desejariam perpetuar a lenda da Natividade, que distorce a verdade sobre o nascimento de Jesus? Com certeza a resposta é não.

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Orações que Deus ouve





“Persisti em pedir, e dar-se-vos-á; persisti em buscar, e achareis; persisti em bater, e abrir-se-vos-á. Pois, todo o que persistir em pedir, receberá, e todo o que persistir em buscar, achará, e a todo o que persistir em bater, abrir-se-á.” — LUCAS 11:9, 10.

COM plena confiança nessas palavras de Jesus Cristo, muitos cristãos oram a respeito de seus problemas e ansiedades, na certeza de que Deus os ama e se importa com eles. Mas alguns se cansam de esperar pela resposta a suas orações e ficam frustrados. Acha que suas orações não são atendidas? Será que Deus ouve suas orações?

Mesmo que tenhamos a impressão de que as nossas orações não são atendidas, isso não significa que Deus não as tenha ouvido. A Bíblia garante: “Os olhos de Jeová estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos às súplicas deles.” (1 Pedro 3:12) Assim, Jeová Deus ouve as orações dos justos, não importa se são proferidas em voz alta ou em silêncio. (Jeremias 17:10) Não só isso, mas ele também examina os pensamentos e os sentimentos por trás das orações, mesmo os que a própria pessoa não entende plenamente e dos quais nem se dá conta. — Romanos 8:26, 27.

Mas para serem aceitáveis a Deus, as orações precisam satisfazer certos requisitos. Em primeiro lugar, elas devem ser dirigidas somente a Deus — não a Jesus, a um “santo” ou a um ídolo. (Êxodo 20:4, 5) É indispensável também que sejam feitas em nome do Filho de Deus, Jesus Cristo. (João 14:6) Devemos entender disso que é Jesus quem primeiro ouve as orações e as transmite para Deus? Não. Quando oramos a Jeová em nome de Jesus, nós nos identificamos como discípulos de Cristo e reconhecemos que só podemos nos aproximar de Deus graças ao valor do seu sacrifício de resgate. — Hebreus 4:14-16.

As orações precisam ser feitas com fé. O apóstolo Paulo salientou: “Sem fé é impossível agradar [a Deus] bem, pois aquele que se aproxima de Deus tem de crer que ele existe e que se torna o recompensador dos que seriamente o buscam.” (Hebreus 11:6) Como a pessoa sabe se tem essa espécie de fé? O escritor bíblico Tiago responde: “Eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.” (Tiago 2:18) A fé invariavelmente se manifesta em ações, e estas, por sua vez, demonstram que amamos a Deus e que procuramos agradá-lo.

Os adoradores de Deus também precisam persistir em oração. Jesus deixou isso bem claro em Lucas 11:9, 10, citado no início do artigo. Afinal de contas, quanto interesse e determinação demonstra uma pessoa que ora apenas uma vez sobre determinado assunto? 


O que Deus promete

Não importa com quanta freqüência ou determinação oremos, ainda vivemos em “tempos críticos, difíceis de manejar”. (2 Timóteo 3:1) Embora Jesus tenha dito que seus seguidores seriam felizes, ele não lhes prometeu uma vida livre de problemas. (Mateus 5:3-11) Porém garantiu que seus discípulos podiam ser felizes apesar de perderem pessoas queridas na morte, de passarem fome e sede ou de sofrerem perseguição.

A felicidade mencionada por Jesus não depende de termos circunstâncias ideais, mas é uma satisfação íntima que sentimos pelo fato de estarmos servindo a Deus. Isso nos permite ter certa medida de felicidade mesmo no mundo tumultuado em que vivemos. — 2 Coríntios 12:7-10. 


Lidar com problemas pessoais

Então, será que de nada adianta orar sobre assuntos de ordem pessoal, como encontrar um cônjuge adequado ou lidar com problemas de família, saúde ou emprego? Não é esse o caso. Embora Deus não prometa mudar as circunstâncias de nossa vida de forma milagrosa, ele nos dará sabedoria para lidar com elas. Com relação às provações, Tiago escreveu: “Se alguém de vós tiver falta de sabedoria, persista ele em pedi-la a Deus, pois ele dá generosamente a todos, e sem censurar; e ser-lhe-á dada.” (Tiago 1:5) Assim, Jeová nos guiará mediante o seu espírito santo. Isso nos ajudará a entender e a aplicar princípios bíblicos ao tomar decisões.

Naturalmente, o espírito de Deus não decide por nós. Ao contrário, exige-se esforço da nossa parte. Por exemplo, se temos um problema, será que pesquisamos o assunto e analisamos todos os aspectos envolvidos? Fazendo isso, estaríamos demonstrando a Deus que temos fé. (Tiago 2:18) Temos persistido em tentar resolver nosso problema, pedindo continuamente a orientação de Deus? (Mateus 7:7, 8) Examinamos com cuidado os princípios bíblicos que se aplicam à situação? A Palavra de Deus pode nos tornar ‘plenamente competentes, completamente equipados para toda boa obra’. — 2 Timóteo 3:16, 17.

Embora Deus tenha a capacidade de intervir nos assuntos humanos e remover os nossos problemas, ele nos tem permitido expressar nosso livre-arbítrio. Lamentavelmente, muitos usam essa faculdade para prejudicar outros. Assim sendo, é possível que tenhamos de conviver com alguns dos problemas sobre os quais oramos até que chegue o novo mundo estabelecido por Deus. (Atos 17:30, 31) Talvez seja uma situação que existe na região em que vivemos, como crime ou guerras; ou então ter de suportar a pressão de opositores. (1 Pedro 4:4) Precisamos reconhecer que neste mundo ímpio, algumas situações não vão melhorar.

No entanto, Deus ama seus adoradores e quer ajudá-los. Quando o Seu Reino exercer incontestado domínio em toda a Terra, Ele eliminará por completo todos os terríveis problemas que afligem o mundo. (Revelação [Apocalipse] 21:3, 4) Enquanto esse tempo não chega, devemos persistir em pedir sua orientação para lidar com os problemas da vida. Se fizermos isso, podemos ter certeza de que Jeová cumprirá a promessa registrada na Bíblia em Isaías 41:10: “Não tenhas medo, pois estou contigo. Não olhes em volta, pois eu sou teu Deus. Vou fortificar-te. Vou realmente ajudar-te. Vou deveras segurar-te firmemente com a minha direita de justiça.”



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O Diabo existe?

Jesus rejeitando tentações

O Diabo existe?


Sim, a Bíblia ensina que Satanás, o Diabo, é uma pessoa real. No entanto, os críticos da Bíblia zombam dessa descrição do Diabo. Eles dizem que Satanás simplesmente representa o princípio do mal que reside dentro dos humanos.

Deveríamos ficar surpresos com essa confusão a respeito da verdadeira identidade de Satanás? De modo algum. Para ilustrar: Um criminoso pode apagar suas impressões digitais da cena de um crime para tentar esconder sua identidade e assim continuar agindo sem ser descoberto. De maneira similar, Satanás é um mestre do crime que não se importa em agir nos bastidores, promovendo corrupção moral. Jesus identificou claramente Satanás como o responsável pela maldade que permeia os assuntos humanos. Jesus o chamou de “governante deste mundo”. — João 12:31.

De onde veio o Diabo? Criado originalmente como criatura espiritual perfeita no céu, esse anjo rebelde fez de si mesmo o Diabo quando ficou obcecado com o desejo de que os humanos adorassem a ele, não a Deus. Na Bíblia podemos ler o diálogo que houve aqui na Terra entre Satanás e Jesus, quando o Diabo mostrou sua ambição egoísta. Satanás tentou fazer com que Jesus se ‘prostrasse e fizesse um ato de adoração’ a ele. — Mateus 4:8, 9.

De maneira similar, ao falar com Deus, Satanás revelou sua motivação, conforme registrado no livro de Jó. Ele se esforçaria ao máximo para fazer com que os humanos rejeitassem a Deus. — Jó 1:13-19; 2:7, 8.
Pense no seguinte: Visto que Satanás falou com Jeová Deus e Jesus Cristo, como ele poderia ser apenas o princípio do mal que reside nas pessoas? Não existe absolutamente nenhum mal em Deus ou em seu Filho. Fica claro, então, que Satanás é uma pessoa real — uma criatura espiritual perversa que não tem nenhum respeito por Jeová nem por Jesus.

O estado decadente da humanidade é uma prova de que o Diabo realmente existe. As nações deixam apodrecer excedentes de alimentos ao passo que seus cidadãos passam fome. Elas acumulam armas de destruição em massa para aniquilarem umas às outras. Poluem o meio ambiente. Ainda assim, a maioria das pessoas não enxerga a fonte desse comportamento autodestrutivo e cheio de ódio. Por quê?

A Bíblia diz que Satanás “tem cegado as mentes dos incrédulos”. (2 Coríntios 4:4) Para manipular a humanidade, Satanás usa uma organização invisível. Ele é “o governante dos demônios”. (Mateus 12:24) Assim como um chefe de uma rede do crime organizado é capaz de administrar um império ilegal sem se revelar a todos os envolvidos, Satanás também usa sua organização de anjos perversos para controlar de modo sutil massas de pessoas que, na sua maioria, não percebem a atuação e influência dele.

Podemos ser muito gratos pelo fato de a Bíblia desmascarar o Diabo e expor sua organização. Assim, podemos tomar medidas para resistir à influência do Diabo. A Bíblia nos exorta: “Sujeitai-vos . . . a Deus; mas oponde-vos ao Diabo, e ele fugirá de vós.” — Tiago 4:7.

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terça-feira, 28 de dezembro de 2010








Jesus morreu mesmo numa cruz?

A CRUZ é um dos símbolos religiosos mais conhecidos. Milhões de pessoas a veneram, acreditando que é o instrumento em que Jesus foi morto. O escritor e arqueólogo católico-romano Adolphe-Napoleon Didron disse: “A cruz tem sido adorada de forma similar, se não igual, à forma como se adora a Cristo; esse santo lenho é adorado quase da mesma maneira em que se adora o próprio Deus.”


Alguns dizem que, quando oram, a cruz os faz sentir-se mais perto de Deus. Outros a usam como amuleto, achando que ela os protege do mal. Mas será que os cristãos devem usar a cruz como objeto de adoração? Jesus morreu mesmo numa cruz? O que a Bíblia ensina a respeito disso?


O que a cruz simboliza?

Muito antes da era cristã, os antigos babilônios usavam cruzes como símbolos na adoração do deus da fertilidade, Tamuz. O uso da cruz se espalhou pelo Egito, pela Índia, pela Síria e pela China. Daí, séculos depois, os israelitas corromperam a adoração de Jeová com atos de veneração ao deus falso Tamuz. A Bíblia se refere a essa forma de adoração como ‘coisa detestável’. — Ezequiel 8:13, 14.

Os relatos evangélicos de Mateus, Marcos, Lucas e João usam a palavra grega stau·ros´ quando se referem ao instrumento de execução em que Jesus morreu. (Mateus 27:40; Marcos 15:30; Lucas 23:26) Essa palavra se refere a um poste, uma estaca ou um mastro. O livro The Non-Christian Cross (A Cruz Não-Cristã), de J. D. Parsons, explica: “Não existe uma única sentença em nenhum dos inúmeros escritos que formam o Novo Testamento que, no grego original, forneça sequer evidência indireta no sentido de que o stauros usado no caso de Jesus fosse diferente do stauros comum; muito menos no sentido de que consistisse, não em um só pedaço de madeira, mas em dois pedaços pregados juntos em forma de uma cruz.”

Alguns desenhos antigos mostram o uso de um único poste de madeira nas execuções romanas

Conforme registrado em Atos 5:30, o apóstolo Pedro usou a palavra xy´lon, que significa “árvore”, como sinônimo de stau·ros´, indicando não uma cruz com duas vigas, mas um simples pedaço de madeira na vertical, ou árvore. Foi cerca de 300 anos depois da morte de Cristo que alguns professos cristãos promoveram a idéia de que ele morreu numa cruz de duas vigas. Mas essa idéia se baseava na tradição e no uso errado da palavra grega stau·ros´. É digno de nota que alguns desenhos antigos, que retratam execuções romanas, mostrem um único poste de madeira ou uma árvore.


“Guardai-vos dos ídolos”

 



A questão mais importante para os cristãos verdadeiros é: deve-se venerar o instrumento usado para matar Jesus? Quer tenha sido uma única estaca reta de tortura, uma cruz, uma flecha, uma lança, quer uma faca, deve-se usar tal instrumento na adoração?


Suponhamos que alguém que você ama tenha sido assassinado brutalmente e a arma, apresentada como prova no tribunal. Você tentaria obter posse dessa arma, tiraria fotos dela e faria várias cópias para distribuição? Faria réplicas de diversos tamanhos e então transformaria algumas em jóias? Ou produziria réplicas a fim de serem vendidas a amigos e parentes para serem adoradas? É provável que essa idéia lhe seja repulsiva! Mas é exatamente isso o que tem sido feito com a cruz.

Além disso, usar a cruz na adoração é o mesmo que usar imagens, uma prática que a Bíblia condena. (Êxodo 20:2-5; Deuteronômio 4:25, 26) O apóstolo João refletiu com exatidão os ensinos do verdadeiro cristianismo quando exortou seus irmãos cristãos com as palavras: “Guardai-vos dos ídolos.” (1 João 5:21) Eles faziam isso até mesmo quando tinham de enfrentar a morte na arena romana.

No entanto, os cristãos do primeiro século davam muito valor à morte sacrificial de Jesus. Da mesma maneira hoje, embora não se deva adorar o instrumento usado para torturar e matar Jesus, os cristãos verdadeiros comemoram a morte dele como sendo o meio que Deus usa para salvar humanos imperfeitos. (Mateus 20:28) Essa expressão superlativa do amor de Deus trará inúmeras bênçãos aos que amam a verdade, incluindo a perspectiva de vida eterna. — João 17:3; Revelação (Apocalipse) 21:3, 4.


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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Fidelidade conjugal o que realmente significa?

Homem casado olhando para outra mulher

Fidelidade conjugal o que realmente significa?


A maioria das pessoas espera que marido e mulher sejam sexualmente fiéis um ao outro. Esse conceito de fidelidade conjugal está em harmonia com o que a Bíblia diz: “O matrimônio seja honroso entre todos e o leito conjugal imaculado.” — Hebreus 13:4.

SERÁ que ser fiel no casamento significa apenas não ter relações sexuais com outros parceiros? O que dizer de fantasias sexuais com alguém que não seja seu cônjuge? Ter uma amizade íntima com alguém do sexo oposto poderia se tornar uma forma de infidelidade?

As fantasias sexuais são inofensivas?

A Bíblia fala do sexo como uma parte natural e saudável do casamento, uma fonte de alegria e satisfação mútua. (Provérbios 5:18, 19) Mas hoje muitos especialistas acreditam que é normal — até mesmo saudável — uma pessoa casada ter fantasias sexuais com outros parceiros. Será que essas fantasias são inofensivas desde que não se tornem realidade?

As fantasias sexuais normalmente visam a satisfação pessoal. Esse comportamento egocêntrico vai de encontro aos conselhos da Bíblia para os casados. Sobre as relações sexuais, a Palavra de Deus diz: “A esposa não exerce autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o seu marido; do mesmo modo, também, o marido não exerce autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a sua esposa.” (1 Coríntios 7:4) Seguir os conselhos da Bíblia evita que o sexo não passe de um simples meio de satisfazer desejos egoístas alimentados pelas fantasias. Em resultado, marido e mulher são mais felizes. — Atos 20:35; Filipenses 2:4.

Ter fantasias sexuais com outro parceiro é como ensaiar mentalmente ações que, se praticadas, causariam muita mágoa ao cônjuge. Será que as fantasias sexuais aumentam a probabilidade de cometer adultério? A resposta direta é sim. A Bíblia ilustra a relação entre pensamentos e ações: “Cada um é provado por ser provocado e engodado pelo seu próprio desejo. Então o desejo, tendo-se tornado fértil, dá à luz o pecado.” — Tiago 1:14, 15.

Jesus disse: “Todo aquele que persiste em olhar para uma mulher, a ponto de ter paixão por ela, já cometeu no coração adultério com ela.” (Mateus 5:28) Por se recusar a cultivar fantasias adúlteras, você está ‘resguardando seu coração’ e protegendo seu casamento. — Provérbios 4:23.

Por que permanecer emocionalmente fiel?

 

Um casamento bem-sucedido precisa de “devoção exclusiva” por parte dos cônjuges. (Cântico de Salomão 8:6; Provérbios 5:15-18) O que isso significa? Embora seja normal ter amigos de ambos os sexos, seu cônjuge é quem tem prioridade sobre seu tempo, atenção e energia emocional. Qualquer outro relacionamento que recebe o que de direito pertence a seu cônjuge é um tipo de “infidelidade”, mesmo que não envolva atividade sexual.*

“Todo aquele que persiste em olhar para uma mulher, a ponto de ter paixão por ela, já cometeu no coração adultério com ela.” — Mateus 5:28.

Como um relacionamento assim pode se desenvolver? Uma pessoa do sexo oposto talvez pareça mais atraente ou compreensiva do que seu cônjuge. Passar tempo com ela no local de trabalho ou em outras ocasiões pode levar a conversas sobre assuntos pessoais, incluindo problemas ou desapontamentos no casamento. Isso pode criar uma dependência emocional. Conversar pessoalmente, por telefone ou pela internet pode levar a trair a confiança do cônjuge. É apropriado que certos assuntos sejam conversados apenas entre marido e mulher e que essa conversa, ou “palestra confidencial”, fique somente entre eles. — Provérbios 25:9.

Cuidado para não se justificar, dizendo que não existem sentimentos românticos quando de fato existem! ‘O coração é traiçoeiro’, diz Jeremias 17:9. Se você tem uma amizade íntima com alguém do sexo oposto, pergunte-se: ‘Tento escondê-la? Fico na defensiva ao falar sobre isso? Ficaria constrangido se meu cônjuge por acaso ouvisse nossas conversas? Como me sentiria se ele tivesse uma amizade assim?’ — Mateus 7:12.

Um relacionamento impróprio pode arruinar o casamento, visto que a intimidade emocional abre caminho para a intimidade sexual. Como Jesus alertou, “do coração vêm . . . adultérios”. (Mateus 15:19) No entanto, mesmo que não haja adultério, o dano causado pela perda de confiança pode ser extremamente difícil de consertar. Uma esposa chamada Karen# disse: “Quando descobri que Marcos telefonava às escondidas várias vezes por dia para outra mulher, fiquei arrasada. É muito difícil acreditar que eles não estavam tendo relações sexuais. Acho que nunca mais conseguirei confiar nele.”

Não se torne muito íntimo de pessoas do sexo oposto. Fique atento à presença de sentimentos impróprios e não justifique motivações impuras. Se você acha que uma amizade está ameaçando seu casamento, aja depressa — estabeleça limites ou coloque um fim nela. A Bíblia diz: “Argucioso é aquele que tem visto a calamidade e passa a esconder-se.” — Provérbios 22:3.

“Uma só carne” — proteja essa união

 

A intenção de nosso Criador é que o casamento seja o relacionamento mais achegado entre dois humanos. Ele disse que o marido e a esposa “têm de tornar-se uma só carne”. (Gênesis 2:24) Essa união de uma só carne significa mais do que intimidade sexual. Inclui profundo apego emocional, que é fortalecido pelo altruísmo, confiança e respeito mútuo. (Provérbios 31:11; Malaquias 2:14, 15; Efésios 5:2833) Por aplicar esses princípios, seu casamento será protegido contra o dano causado pela infidelidade mental e emocional.

*  Mas é importante lembrar que apenas as relações sexuais fora do casamento dão base bíblica para o divórcio. — Mateus 19:9.
#  Os nomes foram mudados.

JÁ SE PERGUNTOU?

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Como ter um casamento bem-sucedido?

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 Casal feliz

O casamento pode ser comparado a uma viagem com muitas surpresas; algumas excelentes, outras dolorosas. Condições imprevistas da “estrada” podem apresentar obstáculos inesperados; alguns talvez pareçam intransponíveis. Mesmo assim, muitos casais são felizes e bem-sucedidos nessa viagem apesar de alguns problemas menores. De fato, ter sucesso no casamento não é uma questão de quantos altos e baixos surgem, mas de como os casais lidam com eles.

A Bíblia é como um mapa para a viagem do casamento

Em sua opinião, o que pode tornar a viagem do casamento bem-sucedida e agradável? Muitos casais sentem a necessidade de um “mapa rodoviário matrimonial” para guiá-los. O “mapa” mais confiável e abalizado para o casamento é fornecido pelo Originador dessa união, Jeová Deus. Mas sua Palavra inspirada, a Bíblia Sagrada, não é um talismã. Em vez disso, ela contém orientações práticas que precisam ser seguidas para se ter sucesso no casamento. — Salmo 119:105; Efésios 5:21-33; 2 Timóteo 3:16.

A Bíblia contém placas de sinalização — princípios essenciais — que podem ajudar você a tornar a viagem do casamento bem-sucedida e feliz. Veja alguns exemplos:

 Considere o casamento sagrado. “O que Deus pôs sob o mesmo jugo, não o separe o homem.” (Mateus 19:6) O Criador originou o casamento quando uniu Adão, o primeiro homem, e Eva, que se tornou sua esposa. (Gênesis 2:21-24) Jesus Cristo, que em sua existência pré-humana havia testemunhado essa união, confirmou que ela era o começo de um relacionamento permanente. Ele disse: “Não lestes que aquele que os criou desde o princípio os fez macho e fêmea, e disse: ‘Por esta razão deixará o homem seu pai e sua mãe, e se apegará à sua esposa, e os dois serão uma só carne’? De modo que não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus pôs sob o mesmo jugo, não o separe o homem.” — Mateus 19:4-6.

Ao dizer “o que Deus pôs sob o mesmo jugo”, Jesus não estava sugerindo que os casamentos são feitos no céu. Ele estava confirmando que a relação marital foi instituída pelo próprio Deus e que, por isso, deveria ser considerada sagrada.*

Naturalmente, maridos e esposas não gostariam de estar “sob o mesmo jugo” numa convivência fria, sem amor. Pelo contrário, desejam ter um casamento bem-sucedido em que os dois são felizes. Se aplicarem os conselhos práticos da Bíblia, terão alegria em estar “sob o mesmo jugo”.

Visto que todos nós somos imperfeitos, mal-entendidos e desacordos são inevitáveis. No entanto, muitas vezes ter um casamento bem-sucedido não depende tanto da compatibilidade do casal, mas sim de como lidam com a incompatibilidade. Portanto, uma das habilidades mais importantes num casamento é a de resolver os desacordos com amor, que “une perfeitamente todas as coisas”. — Colossenses 3:14, Bíblia Fácil de Ler.

 Mostre respeito ao falar. “Existe aquele que fala irrefletidamente como que com as estocadas duma espada, mas a língua dos sábios é uma cura.” (Provérbios 12:18) Pesquisadores descobriram que a maioria das conversas terminam do jeito que começam. Isso quer dizer que, se uma conversa começa de modo respeitoso, é bem provável que termine do mesmo jeito. Por outro lado, sabemos como pode ser doloroso quando uma pessoa que amamos não pensa antes de falar conosco. Assim, ore sobre o assunto e se esforce para falar com dignidade, respeito e afeição. (Efésios 4:31) Haruko,# uma japonesa casada há 44 anos, explica: “Apesar de notarmos as imperfeições um do outro, tentamos nos tratar com respeito. Isso tem nos ajudado a ter um casamento bem-sucedido.”

Casal conversando sobre um problema familiar

Quando precisar conversar sobre um problema

  • Escolha uma hora em que nenhum dos dois esteja cansado.
  • Evite criticar; seja positivo com seu cônjuge.
  • Não interrompa; enquanto um fala, o outro ouve.
  • Leve em consideração os sentimentos de seu cônjuge.
  • Expresse empatia mesmo que discordem.
  • Seja razoável e flexível.
  • Mostre humildade por pedir perdão quando estiver errado.
  • Expresse apreço e afeição.

 Cultive bondade e compaixão. “Tornai-vos benignos uns para com os outros, ternamente compassivos.” (Efésios 4:32) Quando há sérios desentendimentos, é fácil a raiva gerar mais raiva. Annette, na Alemanha, bem casada há 34 anos, admite: “Sob pressão, não é fácil manter a calma. A tendência é dizer coisas que irritam a outra pessoa, o que só piora a situação.” Mas, por se empenhar em ser bondoso e compassivo, você contribuirá bastante para uma viagem mais tranqüila rumo a um casamento pacífico.

 Demonstre humildade. ‘Não faça nada por briga ou por egotismo, mas, com humildade mental, considere os outros superiores a você.’ (Filipenses 2:3) Muitas discussões no casamento ocorrem por causa do orgulho; um tenta culpar o outro pelos problemas em vez de humildemente procurar meios de facilitar as coisas. Nessas horas, a humildade mental pode ajudá-lo a controlar a tendência de sempre querer ter razão.

 Não se ofenda com facilidade. “Não te precipites no teu espírito em ficar ofendido.” (Eclesiastes 7:9) Tente evitar a tendência de rejeitar o ponto de vista de seu cônjuge ou de ir logo se defendendo quando algo que você fez ou disse for questionado. Escute e leve em consideração o que está sendo dito. Pense com cuidado antes de responder. Muitos casais aprendem bem tarde na vida que é muito melhor ganhar um coração do que uma discussão.

 Saiba quando ficar quieto. “[Seja] rápido no ouvir, vagaroso no falar, vagaroso no furor.” (Tiago 1:19) A boa comunicação sem dúvida é uma das “placas” mais importantes na estrada para a felicidade no casamento. Então, por que a Bíblia diz que há um “tempo para ficar quieto”? (Eclesiastes 3:7) Esse tempo serve para ouvir com o objetivo de entender o que está sendo dito — uma parte vital da comunicação, que envolve descobrir o que a outra pessoa realmente está sentindo e o motivo disso.

Casal lavando louças juntos

Para ter um casamento bem-sucedido

  • Apegue-se às verdades bíblicas que fortalecem o casamento.
  • Dedique tempo a seu casamento e a seu cônjuge.
  • Seja caloroso; mostre amor e afeição.
  • Seja de confiança e honre o compromisso do casamento.
  • Seja bondoso e respeitoso.
  • Ajude nas tarefas domésticas.
  • Contribua para que as conversas entre vocês sejam agradáveis.
  • Tenha senso de humor e compartilhe momentos de descontração.
  • Faça contínuo esforço para fortalecer seu casamento.
 Ouça com empatia. “Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram.” (Romanos 12:15) A empatia é indispensável para uma comunicação significativa, porque torna possível que você sinta as emoções mais profundas de seu cônjuge. Também ajuda a criar um ambiente em que a opinião e os sentimentos de cada um são tratados com respeito e dignidade. Neusa, uma brasileira casada há 32 anos, disse: “Quando eu e Manuel conversamos sobre nossos problemas, sempre presto bastante atenção para entender seus pensamentos e sentimentos.” Quando seu cônjuge está falando, é “tempo para ficar quieto” e ouvir com empatia.

 Tenha o hábito de expressar apreço. “Mostrai-vos gratos.” (Colossenses 3:15) Casamentos bem-sucedidos são aqueles em que o marido faz questão de que a esposa se sinta apreciada, e vice-versa. No entanto, no dia-a-dia, alguns negligenciam esse aspecto vital da comunicação e simplesmente presumem que a outra pessoa se sente valorizada. “A maioria dos casais”, disse a Dra. Ellen Wachtel, “poderiam dar um ao outro aquela sensação de que são apreciados se apenas tentassem fazer isso”.

A esposa, em especial, precisa que o marido reafirme seu amor e faça expressões de apreço por ela. Você, marido, pode contribuir muito para a felicidade no casamento e para o bem-estar de sua esposa, bem como o seu próprio, por se esforçar para expressar apreço pelas qualidades dela e pelas boas coisas que ela faz.
Reafirmações verbais e não-verbais são muito importantes. Um beijo carinhoso, um afago e um sorriso caloroso dizem à esposa mais do que um simples “eu te amo”. Isso a faz ter certeza de que você a considera especial e que precisa dela. Ligue para ela ou mande uma mensagem eletrônica, dizendo “estou com saudade” ou “como está o seu dia?”. Se depois de casado você parou de dizer essas coisas, seria bom voltar a fazer isso. Continue descobrindo o que toca o coração de sua esposa.

As palavras da mãe do Rei Lemuel, do Israel antigo, são bem apropriadas: “Seu marido a elogia. Ele diz: ‘Muitas mulheres são boas esposas, mas você é a melhor de todas.’” (Provérbios 31:1, 28, 29, Nova Tradução na Linguagem de Hoje) Quando foi a última vez que você elogiou sua esposa? E você, esposa, quando foi a última vez que elogiou seu marido?

 Perdoe prontamente. “Não se ponha o sol enquanto estais encolerizados.” (Efésios 4:26) Erros no casamento são inevitáveis. Assim, a disposição de perdoar é essencial. Carlos e Mônica, na África do Sul, casados há 43 anos, descobriram que esse conselho bíblico é muito prático. “Tentamos aplicar o princípio de Efésios 4:26”, explica Carlos, “e tentamos perdoar logo um ao outro, pois sabemos que isso agrada a Deus. Assim, ficamos contentes, vamos nos deitar com a consciência limpa e temos um sono tranqüilo”.

De modo sábio, um provérbio antigo diz: “É beleza . . . passar por alto a transgressão.” (Provérbios 19:11) Annette, já mencionada, concorda com isso ao dizer: “É impossível ter um bom casamento sem o perdão.” Ela explica o motivo: “Senão, surge o ressentimento e a desconfiança, e isso envenena o casamento. O perdão fortalece o vínculo entre os dois, que ficam ainda mais achegados.”

Se você deixou seu cônjuge magoado, não pense que isso simplesmente vai passar. Para fazer as pazes, muitas vezes é preciso fazer uma das coisas mais difíceis: admitir o erro. Assim, mostre humildade e procure um meio de dizer algo como: “Sinto muito, meu bem. Eu errei.” Com um pedido de desculpas assim, você conquistará respeito, ajudará a edificar um relacionamento de confiança e aumentará sua paz mental.

 Honre o compromisso com seu cônjuge e o casamento. “[O marido e a esposa] não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus pôs sob o mesmo jugo, não o separe o homem.” (Mateus 19:6) Vocês prometeram um ao outro, num voto solene perante Deus e os homens, que permaneceriam juntos apesar de problemas que talvez surgissem.% Mas o compromisso não é só uma obrigação legal. É motivado pelo amor sincero e genuíno, e reflete o respeito e a honra que vocês demonstram um ao outro e a Deus. Assim, nunca enfraqueça sua sagrada relação marital por flertar; limite seu interesse romântico apenas a seu cônjuge. — Mateus 5:28.

 A abnegação fortalece o compromisso. ‘Não vise, em interesse pessoal, apenas os seus próprios assuntos, mas também, em interesse pessoal, os dos outros.’ (Filipenses 2:4) Colocar as necessidades e preferências de seu cônjuge em primeiro lugar é um modo de fortalecer o compromisso. Pedro, casado há 20 anos, faz questão de ajudar sua esposa, que tem um emprego de período integral, nos serviços de casa. “Ajudo Rita na preparação da comida, na limpeza e em outras tarefas; assim ela tem tempo e energia para fazer as coisas que gosta.”

Vale a pena o esforço

Às vezes, por causa do grande esforço necessário para ter um casamento feliz, alguns talvez sintam vontade de desistir. Mas não permita que decepções façam você abandonar seu compromisso ou perder tudo que já investiu em seu casamento, ou seja, a distância que já percorreram juntos nessa viagem.

Casal caminhando juntos

Para você pensar

  • O que mais preciso fazer para que meu casamento seja bem-sucedido?
  • Que passos preciso tomar nesse sentido?

Sidney, que tem um casamento feliz há 33 anos, disse: “Se você fizer um esforço sincero para que seu casamento seja bem-sucedido, Jeová o abençoará.” O apoio leal que um dá ao outro nas horas difíceis e as alegrias dos bons momentos juntos vão ajudá-los a ter uma viagem agradável rumo a um casamento bem-sucedido.

*  Jesus disse que a única base para terminar um casamento e estar livre para se casar de novo é a fornicação, ou seja, relações sexuais fora do casamento. — Mateus 19:9.
#  Alguns nomes neste artigo foram mudados.
%  Segundo a Bíblia, em caso de adultério, a pessoa traída pode decidir se quer ou não se divorciar. (Mateus 19:9) Veja o artigo “O Conceito da Bíblia: Adultério — perdoar ou não perdoar?”, na Despertai! de 8 de agosto de 1995.

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QUANDO TODOS AMAREM UNS AOS OUTROS

QUANDO TODOS AMAREM UNS AOS OUTROS

UMA oração ensinada por Jesus Cristo mostra que é iminente uma dramática mudança. No seu famoso Sermão do Monte, Jesus ensinou-nos a orar: “Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, como no céu, assim na terra.” — Mateus 6:10, Pontifício Instituto Bíblico.

O que é o Reino de Deus? É um governo real, que governa desde o céu. Por isso é chamado de “o reino dos céus”. Jesus, o “Príncipe da Paz”, foi designado pelo seu Pai para ser o governante do reino. — Mateus 10:7; Isaías 9:6, 7; Salmo 72:1-8.

Quando o Reino de Deus vier, o que acontecerá a este mundo cheio de ódio? O “reino . . . esmiuçará e porá termo” a todos os governos corruptos deste mundo. (Daniel 2:44) A Bíblia explica: “O mundo está passando . . . mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” — 1 João 2:17.

A Bíblia diz a respeito do novo mundo de Deus: “Os próprios justos possuirão a terra e residirão sobre ela para todo o sempre.” (Salmo 37:9-11, 29; Provérbios 2:21, 22) Que época gloriosa essa será! “Não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor.” (Revelação [Apocalipse] 21:4) Até mesmo os mortos viverão outra vez, e toda a Terra será transformada literalmente num paraíso. — Isaías 11:6-9; 35:1, 2; Lucas 23:43; Atos 24:15.

Para vivermos no novo mundo de Deus, temos de amar uns aos outros, como Deus nos ensina a fazer. (1 Tessalonicenses 4:9) Um estudante oriental da Bíblia disse: “Aguardo o tempo em que, conforme a Bíblia promete, todas as pessoas terão aprendido a amar o próximo.” E podemos ter a certeza de que Deus cumprirá suas promessas! “Eu até mesmo o falei”, diz ele, “também o farei”. — Isaías 46:11.

Mas, para usufruir as bênçãos sob o Reino de Deus, é preciso que adquira conhecimento da Bíblia, assim como estão fazendo milhões de pessoas sinceras em todo o mundo. (João 17:3) A brochura O Que Deus Requer de Nós?, de 32 páginas, lhe será de ajuda nisso. 

Endereços

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O AMOR AO PRÓXIMO SERÁ UMA REALIDADE

O AMOR AO PRÓXIMO SERÁ UMA REALIDADE

“QUEM é realmente o meu próximo?” perguntou a Jesus um advogado do primeiro século. Sem dúvida, esperava que Jesus dissesse: ‘Os outros judeus.’ Mas, contando uma história sobre um samaritano prestativo, Jesus mostrou que pessoas de outras nacionalidades também são nosso próximo. — Lucas 10:29-37; João 4:7-9.

Jesus salientou que, depois do amor a Deus, nossa vida deve ser governada pelo amor ao próximo. (Mateus 22:34-40) Mas, será que já houve algum grupo de pessoas que realmente amou seu próximo? Os cristãos do primeiro século! Eles eram conhecidos pelo amor que tinham aos outros. — João 13:34, 35.

Que dizer de hoje em dia? Pratica alguém o amor semelhante ao de Cristo? A Encyclopedia Canadiana menciona: “A obra das Testemunhas de Jeová é o reavivamento e o restabelecimento do cristianismo primitivo praticado por Jesus e seus discípulos . . . Todos são irmãos.”

O que significa isso? Significa que as Testemunhas de Jeová não permitem que nada — nem raça, nem nacionalidade, nem origem étnica — os induza a odiar seu próximo. Nem matarão alguém, porque, em sentido figurativo, já forjaram das suas espadas relhas de arado, e das suas lanças, podadeiras. (Isaías 2:4) As Testemunhas, na realidade, são conhecidas por tomarem a iniciativa em ajudar seu próximo. — Gálatas 6:10.

Não é de admirar que o jornal Sacramento Union observasse: “Bastaria dizer que, se todo o mundo vivesse segundo o credo das Testemunhas de Jeová, haveria fim do derramamento de sangue e do ódio, e o amor reinaria como rei.” Um escritor observou na revista Ring, da Hungria: “Cheguei à conclusão de que, se as Testemunhas de Jeová fossem os únicos a viver na Terra, deixaria de haver guerras, e o único dever dos policiais seria o de controlar o trânsito e de emitir passaportes.”
Deve-se admitir, porém, que precisa haver uma mudança mundial, se todos hão de amar uns aos outros. Como virá esta mudança?

Proximo artigo (Continuação)

O AMOR AO PRÓXIMO ESFRIOU

O AMOR AO PRÓXIMO ESFRIOU

 
MILHÕES de pessoas se sentem perdidas e desanimadas, sem saber o que fazer. Uma mulher de negócios, aposentada, disse: ‘Certa noite, uma viúva, que morava no mesmo andar que eu, bateu na minha porta e disse que se sentia solitária. Eu lhe disse com jeito mas enfaticamente que estava ocupada. Ela pediu desculpas por me ter incomodado e foi embora.’

Lamentavelmente, naquela mesma noite, essa viúva suicidou-se. Depois, a mulher de negócios disse que havia aprendido uma “lição dura”.
A falta de amor ao próximo muitas vezes é trágica. Durante os conflitos étnicos na Bósnia e Herzegovina, anteriormente partes da Iugoslávia, mais de um milhão de pessoas foram obrigadas a abandonar seus lares, e dezenas de milhares foram mortas. Por quem? “Por nossos vizinhos”, lamentou uma moça, que fora expulsa da sua aldeia. “Eram nossos conhecidos.”

Em Ruanda, centenas de milhares de pessoas foram mortas, freqüentemente pelos seus vizinhos. “Hutus e tutsis [conviviam], casando-se entre si, não se preocupando, ou nem mesmo sabendo, quem era hutu e quem era tutsi”, relatou o jornal The New York Times. “Daí aconteceu uma reviravolta” e “começaram as matanças”.

De forma similar, judeus e árabes vivem lado a lado, no entanto, muitos odeiam uns aos outros. A mesma situação existe entre muitos católicos e protestantes na Irlanda e entre um número cada vez maior de pessoas em outros países. Nunca antes na História houve tanta falta de amor no mundo.

Por que esfriou o amor ao próximo?

Nosso Criador fornece a resposta. A sua Palavra, a Bíblia, chama o tempo em que vivemos de os “últimos dias”. Este é o período no qual, segundo a profecia bíblica, as pessoas estariam “sem afeição natural”. Referente a estes “tempos críticos, difíceis de manejar”, nas Escrituras também chamados de “terminação do sistema de coisas”, Jesus Cristo predisse que ‘o amor da maioria se esfriaria’. — 2 Timóteo 3:1-5; Mateus 24:3, 12.

A atual falta de amor, portanto, é parte da evidência de que vivemos nos últimos dias deste mundo. Felizmente, isso também significa que este mundo de pessoas ímpias em breve será substituído por um novo mundo justo, governado pelo amor. — Mateus 24:3-14; 2 Pedro 2:5; 3:7, 13.

Mas, será que temos mesmo motivos para crer que tal mudança é possível — que todos podem aprender a amar uns aos outros e a viver juntos em paz?

Proximo Artigo (Continuação)

sábado, 25 de dezembro de 2010

Você encara a Jeová como Pai?

Você encara a Jeová como Pai?


“SENHOR, ensina-nos a orar.” Em resposta a esse pedido de um discípulo, Jesus disse: “Sempre que orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome.’” (Luc. 11:1, 2) Jesus poderia ter se referido a Jeová usando títulos impressionantes, como “Todo-poderoso”, “Grandioso Instrutor”, “Criador”, “Antigo de Dias” e “Rei da eternidade”. (Gên. 49:25; Isa. 30:20; 40:28; Dan. 7:9; 1 Tim. 1:17) Mas Jesus escolheu o termo “Pai”. Por quê? Talvez porque ele deseja que nos aproximemos do mais alto Personagem do Universo, assim como uma humilde criança se aproxima de um pai amoroso.

Alguns, porém, acham difícil pensar em Deus como Pai. Uma cristã chamada Atsuko admite: “Por anos depois do meu batismo, eu achava difícil me achegar a Jeová e orar a ele como Pai.” Mencionando uma razão dessa sua dificuldade, ela diz: “Não me lembro de nenhuma ocasião em que meu pai biológico tenha me demonstrado afeição.”

Nestes críticos últimos dias, a genuína “afeição natural” que se espera receber de um pai é muito rara. (2 Tim. 3:13) Assim, não são poucas as pessoas que sentem o mesmo que Atsuko. Mas podemos nos animar, pois temos fortes razões para encarar a Jeová como Pai amoroso.

Jeová — provisor amoroso

 

Para encararmos a Jeová como Pai, é preciso conhecê-lo bem. “Ninguém conhece plenamente o Filho, exceto o Pai”, disse Jesus, acrescentando: “Tampouco há quem conheça plenamente o Pai, exceto o Filho e todo aquele a quem o Filho estiver disposto a revelá-lo.” (Mat. 11:27) Uma ótima maneira de conhecer a Jeová como Pai é refletir sobre o que Jesus revelou sobre o Deus verdadeiro. Assim sendo, o que Jesus tornou conhecido a respeito do Pai?


Um pai segurando a mão do filho 


Reconhecendo a Jeová como Fonte de sua vida, Jesus disse: “Eu vivo por causa do Pai.” (João 6:57) Nós também devemos a nossa existência ao Pai. (Sal. 36:9; Atos 17:28) O que motivou Jeová a dar vida a outros? Não foi o amor? Em reconhecimento dessa dádiva, devemos certamente retribuir esse amor ao nosso Pai celestial.

A maior demonstração do amor de Deus pela humanidade foi a provisão do sacrifício de resgate de Jesus. Esse ato de amor possibilita a humanos pecaminosos terem uma estreita relação com Jeová por meio de seu amado Filho. (Rom. 5:12; 1 João 4:9, 10) E, visto que nosso Pai celestial sempre cumpre suas promessas, é certo que todos os que o amam e obedecem por fim terão “a liberdade gloriosa dos filhos de Deus”. — Rom. 8:21.

Além disso, nosso Pai celestial ‘faz o seu Sol levantar-se sobre nós’ diariamente. (Mat. 5:45) Com certeza não achamos necessário orar para que o Sol se levante todos os dias. Mas como precisamos e gostamos de seus agradáveis raios de calor! Ainda mais, nosso Pai é o Provisor sem igual, que sabe das nossas necessidades materiais antes de as pedirmos. Portanto, não seria bom tirar tempo para observar e refletir com apreço sobre como nosso Pai celestial cuida de sua criação? — Mat. 6:826.

Nosso Pai — o “terno protetor”

 

A profecia de Isaías deu a seguinte garantia ao antigo povo de Deus: “As montanhas se deslocarão e os montes serão abalados, mas minha amizade nunca se afastará de vocês e meu pacto de paz não será abalado, diz Jeová, seu terno protetor.” (Isa. 54:10, The Bible in Living English [A Bíblia em Inglês Vivo]) Reforçando esse ponto, a oração de Jesus na última noite de sua vida terrestre mostra que Jeová é, sem dúvida, um “terno protetor”. Jesus orou a respeito de seus discípulos: “Eles estão no mundo e eu vou para ti. Santo Pai, vigia sobre eles por causa do teu próprio nome.” (João 17:11, 14) Jeová tem vigiado e protegido os seguidores de Jesus.

Um modo de Deus nos proteger contra as atuais maquinações de Satanás é prover oportuno alimento espiritual por meio do “escravo fiel e discreto”. (Mat. 24:45) Assimilar esse alimento fortalecedor é essencial para ‘nos revestir da armadura completa de Deus’. Considere, por exemplo, “o grande escudo da fé”, com o qual podemos “apagar todos os projéteis ardentes do iníquo”. (Efé. 6:11, 16) A nossa fé nos protege contra o dano espiritual e confirma a capacidade protetora de nosso Pai.

Podemos aprender mais sobre a ternura de nosso Pai celestial examinando o comportamento do Filho de Deus quando esteve na Terra. Note o relato em Marcos 10:13-16, onde Jesus disse aos seus discípulos: “Deixai vir a mim as criancinhas.” Quando esses pequeninos se juntaram ao seu redor, Jesus ternamente os abraçou e os abençoou. Quanta alegria devem ter sentido! E visto que Jesus disse: “Quem me tem visto, tem visto também o Pai”, sabemos que o Deus verdadeiro deseja que nos acheguemos a ele. — João 14:9.

Jeová Deus é a ilimitada Fonte de amor. É o inigualável Provisor e o incomparável Protetor, que deseja que nos acheguemos a ele. (Tia. 4:8) Portanto, Jeová é, sem sombra de dúvida, o melhor Pai que se possa imaginar!

Nossos muitos benefícios

 

Somos muito beneficiados por confiar em Jeová como amoroso e terno Pai celestial. (Pro. 3:5, 6) Jesus se beneficiou de confiar sem reservas em seu Pai. “Não estou sozinho”, disse ele a seus discípulos, “mas o Pai, que me enviou, está comigo”, acrescentou. (João 8:16) Jesus sempre contava com o apoio de Jeová. No seu batismo, por exemplo, seu Pai amorosamente confirmou seu amor por ele, declarando: “Este é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado.” (Mat. 3:15-17) E, instantes antes de morrer, Jesus clamou: “Pai, às tuas mãos confio o meu espírito.” (Luc. 23:46) A confiança de Jesus em seu Pai continuava firme como sempre.

Pode ser assim no nosso caso. Com Jeová do nosso lado, o que temos a temer? (Sal. 118:6) Atsuko, mencionada no início, costumava confiar na sua própria força ao enfrentar problemas. Mas daí ela estudou a vida e o ministério de Jesus, em especial a sua estreita relação com seu Pai celestial. O resultado? “Aprendi o que significa ter um Pai e confiar nele”, diz ela. E acrescentou: “Senti verdadeira paz e felicidade. De fato, não temos nada com que nos preocupar.”

Que outros benefícios recebemos de encarar a Jeová como Pai? Os filhos em geral amam os pais e desejam agradá-los. Por amor, o Filho de Deus ‘sempre fez as coisas que agradam ao seu Pai’. (João 8:29) O nosso amor pelo Pai celestial pode também nos motivar a agir com sabedoria e a ‘louvá-lo publicamente’. — Mat. 11:25; João 5:19.

Nosso Pai ‘agarra a nossa mão direita’

 

Nosso Pai celestial também proveu um “ajudador” — seu espírito santo. Ele “vos guiará a toda a verdade”, disse Jesus. (João 14:15-17; 16:12, 13) O espírito santo de Deus pode nos guiar a um entendimento melhor a respeito de nosso Pai. Pode nos ajudar a demolir “coisas fortemente entrincheiradas”, isto é, noções preconcebidas, ideias erradas, ou conceitos distorcidos, trazendo assim “todo pensamento ao cativeiro, para fazê-lo obediente ao Cristo”. (2 Cor. 10:4, 5) Portanto, oremos a Jeová pedindo esse prometido “ajudador”, confiantes de que “o Pai, no céu, dará espírito santo aos que lhe pedirem”. (Luc. 11:13) É apropriado também orar pela ajuda do espírito santo para nos achegar ainda mais a Jeová.

Uma criança se sente segura e confiante ao andar de mãos dadas com seu pai. Se você realmente encara a Jeová como Pai, pode confiar nestas palavras consoladoras: “Eu, Jeová, teu Deus, agarro a tua direita, Aquele que te diz: ‘Não tenhas medo. Eu mesmo te ajudarei.’” (Isa. 41:13) Você poderá ter o privilégio maravilhoso de ‘andar’ com Deus para sempre. (Miq. 6:8) Continue a fazer a vontade divina e sinta o amor, a alegria e a segurança resultantes de encarar a Jeová como Pai.

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Como identificar a adoração verdadeira

'Como identificar a adoração verdadeira

A MAIORIA das religiões afirmam que o que dizem vem de Deus. Portanto, fazemos bem em acatar as palavras de João, apóstolo de Jesus, que escreveu: “Amados, não acrediteis em toda expressão inspirada, mas provai as expressões inspiradas para ver se se originam de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora.” (1 João 4:1) Como podemos testar algo para ver se vem de Deus?

Tudo o que vem de Deus reflete sua personalidade, em especial sua qualidade principal, o amor. Por exemplo, o olfato, que nos possibilita ter prazer em sentir o cheiro de ervas, de flores ou de pão fresquinho, é uma expressão do amor de Deus. Podermos ver o pôr-do-sol, uma borboleta e o sorriso de uma criancinha reflete o amor de Deus por nós. Pode-se dizer o mesmo da nossa capacidade de ouvir uma bela música, o canto de um pássaro ou a voz de alguém que amamos. Até nossa natureza humana, mesmo imperfeita, reflete o amor de Deus. É por isso que muitas vezes sentimos a veracidade das palavras de Jesus: “Há mais felicidade em dar do que há em receber.” (Atos 20:35) Gostamos de expressar amor porque fomos feitos “à imagem de Deus”. (Gênesis 1:27) Embora Jeová tenha muitas outras qualidades, o amor é o aspecto mais notável de sua personalidade.

Registros escritos que vêm de Deus devem refletir seu amor. As religiões do mundo possuem muitos escritos antigos. Como esses se saem na questão de refletir o amor de Deus?

A verdade é que muitos textos religiosos antigos explicam muito pouco sobre como Deus nos ama e como podemos amá-lo. Assim, milhões de pessoas ficam sem resposta quando perguntam: “Por que vemos provas do amor de Deus na criação ao passo que o sofrimento e o mal continuam a existir?” A Bíblia, por outro lado, é o único escrito religioso antigo que explica o amor de Deus em pormenores. Ela também nos ensina como praticar o amor.



Bíblia aberta  

De todos os escritos religiosos antigos, apenas a Bíblia revela o amor de Deus

O livro que fala sobre o amor

 

A Palavra de Deus, a Bíblia, revela que Jeová é “o Deus de amor”. (2 Coríntios 13:11) Ela descreve como o amor O motivou a dar aos primeiros humanos uma vida livre de doenças e morte. 

Mas a rebelião contra a autoridade de Deus trouxe sofrimento à humanidade. (Deuteronômio 32:4, 5; Romanos 5:12) Jeová agiu para recuperar o que se havia perdido. A Palavra de Deus diz: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” (João 3:16) As Escrituras Sagradas esclarecem ainda mais o amor de Deus ao descreverem como ele providenciou um governo perfeito às mãos de Jesus para trazer de volta a paz à humanidade obediente. — Daniel 7:13, 14; 2 Pedro 3:13.

A Bíblia resume a obrigação do homem nestas palavras: “‘Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente.’ Este é o maior e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: ‘Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.’ Destes dois mandamentos [depende] toda a Lei.” (Mateus 22:37-40) A Bíblia afirma ser inspirada por Deus. Visto que ela reflete claramente a personalidade dele, podemos ter certeza de que procede do “Deus de amor”. — 2 Timóteo 3:16.

Por aplicar essa única regra, podemos identificar quais escritos antigos são realmente de Deus. O amor identifica também os adoradores verdadeiros, pois eles imitam a Deus em mostrar amor

Como reconhecer as pessoas que amam a Deus

 

Os que realmente amam a Deus se destacam, especialmente hoje que vivemos nos tempos que a Bíblia chama de “últimos dias”. As pessoas são cada vez mais ‘amantes de si mesmas, amantes do dinheiro, mais amantes de prazeres do que amantes de Deus’. — 2 Timóteo 3:1-4.

Como você pode reconhecer as pessoas que amam a Deus? A Bíblia diz: “O amor de Deus significa o seguinte: que observemos os seus mandamentos.” (1 João 5:3) O amor a Deus motiva as pessoas a respeitarem as normas de moral da Bíblia. Por exemplo, a Palavra de Deus tem leis sobre sexo e casamento. As relações sexuais são permitidas apenas no casamento, e este deve ser permanente. (Mateus 19:9; Hebreus 13:4) Quando uma estudante de teologia, na Espanha, assistiu a uma reunião onde as Testemunhas de Jeová estudavam com muito interesse as leis de moral da Bíblia, ela comentou: “Saí de lá edificada, não somente pelos esclarecedores discursos bíblicos, mas também pela união que existe entre esse povo, sua elevada moral e comportamento impecável.”

Além de seu amor a Deus, os cristãos verdadeiros são facilmente identificados pelo modo como mostram amor ao próximo. Seu trabalho mais importante é falar a outros sobre a única esperança para a humanidade, o Reino de Deus. (Mateus 24:14) Nada pode trazer benefícios mais permanentes ao próximo do que ajudá-lo a obter conhecimento de Deus. (João 17:3) Os cristãos verdadeiros também mostram amor de outras maneiras. Dão ajuda prática aos que estão sofrendo. Por exemplo, quando um terremoto causou uma catástrofe na Itália, um jornal local noticiou que as Testemunhas de Jeová “agem de modo prático, estendendo uma mão amiga aos que sofrem, sem se preocuparem com a religião a que estes pertencem”.

Além de amarem a Deus e ao próximo, os cristãos verdadeiros amam uns aos outros. Jesus disse: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” — João 13:34, 35.

Será que o amor que os cristãos verdadeiros têm uns pelos outros é visivelmente diferente? A empregada doméstica Ema acha que sim. Ela trabalha em La Paz, na Bolívia, onde as diferenças étnicas em geral separam os ricos dos pobres. Ela disse: “A primeira vez que fui a uma reunião das Testemunhas de Jeová vi um homem bem vestido sentado ao lado de uma índia, conversando com ela. Eu nunca tinha visto algo assim. Naquele momento percebi que esse devia ser o povo de Deus.” De modo similar, uma jovem brasileira chamada Míriam disse: “Eu não sabia como ser feliz, nem mesmo na minha família. A primeira vez que vi o amor em ação foi entre as Testemunhas de Jeová.” Nos Estados Unidos, o diretor de notícias de uma emissora de televisão escreveu: “Se mais pessoas vivessem como os da sua fé, esta nação não estaria nas condições em que se encontra. Sou um jornalista que sabe que sua organização se baseia no amor e em forte fé no Criador.”

Procure a adoração verdadeira

 

O amor é uma característica distintiva da adoração verdadeira. Jesus comparou encontrar a adoração verdadeira com encontrar a estrada certa e escolher andar nela. É a única estrada que leva à vida eterna. Ele disse: “Entrai pelo portão estreito; porque larga e espaçosa é a estrada que conduz à destruição, e muitos são os que entram por ela; ao passo que estreito é o portão e apertada a estrada que conduz à vida, e poucos são os que o acham.” (Mateus 7:13, 14) Apenas um grupo de cristãos verdadeiros anda em união com Deus na estrada da adoração verdadeira. Portanto, faz diferença sim a religião que você escolhe. Se encontrar essa estrada e escolher andar nela, terá encontrado o melhor modo de vida — o caminho do amor. — Efésios 4:1-4.

Imagine que alegria você pode ter ao andar na estrada da adoração verdadeira! É como andar com Deus. Com ele você pode aprender sabedoria e amor e assim ter bons relacionamentos com outros. Pode aprender também sobre o objetivo da vida, entender as promessas de Deus e ter esperança para o futuro. Você nunca se arrependerá de ter procurado a adoração verdadeira.


Os cristãos verdadeiros são reconhecidos por praticarem o amor
1. Duas mulheres falando sobre a Bíblia; 2. reunião social Publicado em A Sentinela  de 1.º de março de 2007

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Faz diferença que religião você escolhe?

Faz diferença que religião você escolhe?




AO FAZER compras, a maioria de nós gosta de ter muitas opções. Quando há no mercado uma variedade de frutas e verduras, podemos escolher as que mais gostamos e que são saudáveis para nossa família. Se uma loja oferece roupas de vários modelos e cores por um preço acessível, podemos escolher a que fica melhor em nós. Algumas escolhas na vida são simplesmente uma questão de gosto pessoal. Mas outras afetam nosso bem-estar, como a escolha de alimento saudável ou de bons amigos. Que dizer da religião que escolhemos? Será que nossa forma de adoração deve ser apenas uma questão de gosto pessoal, ou é um assunto que afeta seriamente nosso bem-estar?

Existem muitas religiões entre as quais escolher. Muitos países hoje garantem a liberdade de religião, e as pessoas sentem-se cada vez mais livres para abandonar a religião de seus pais. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos constatou que 80% dos americanos “acreditam que existe mais de uma religião que pode levar à salvação”. De acordo com a mesma pesquisa, “um de cada cinco entrevistados disse que, depois de adulto, havia mudado de religião”. Uma pesquisa no Brasil mostrou que quase 25% de todos os brasileiros mudaram de religião.

No passado, as pessoas se envolviam em discussões acaloradas sobre as doutrinas que diferenciavam uma religião da outra. Hoje, o conceito comum é: ‘Não faz diferença que religião você escolhe.’ Será que não faz mesmo? Será que você pode ser afetado pela escolha que fizer?

Assim como compradores criteriosos fazem perguntas sobre a procedência dos produtos que vão comprar, assim também é sensato você se perguntar: ‘Como surgiram todas essas religiões, e por quê?’ A Bíblia responde a isso.

Como surgem as religiões?

Quase mil anos antes de Jesus vir à Terra, o Rei Jeroboão do Israel antigo deu início a uma nova religião. Ele foi o primeiro rei do reino independente de Israel, ao norte, e se deparou com o desafio de mobilizar o povo a ser leal à sua causa. “O rei tomou conselho e fez dois bezerros de ouro, e disse ao povo: ‘É demais para vós subir a Jerusalém. Eis o teu Deus, ó Israel.’” (1 Reis 12:28) Fica claro que esse rei queria usar a religião para induzir os israelitas a serem desleais a Jerusalém, onde sempre adoravam. A religião formada por Jeroboão durou séculos e resultou na ruína de milhões de pessoas quando Deus, por fim, executou julgamento sobre aquela apóstata nação de Israel. A religião de Jeroboão foi uma estratégia política. Algumas religiões estatais que ainda existem começaram da mesma maneira, como esforços de fortalecer o poder político.

Muitas religiões surgiram do desejo de poder político, prestígio e aceitação popular em vez do desejo de agradar a Deus

O apóstolo Paulo mostrou outro motivo que as pessoas têm para formar uma religião, ao dizer: “Sei que depois de eu ter ido embora entrarão no meio de vós lobos opressivos e eles não tratarão o rebanho com ternura, e dentre vós mesmos surgirão homens e falarão coisas deturpadas, para atrair a si os discípulos.” (Atos 20:29, 30) Líderes orgulhosos geralmente dão início a movimentos religiosos a fim de chamar atenção para si mesmos. As religiões que falsamente afirmam ser cristãs sofreram muitos cismas, isto é, dividiram-se em vários grupos por causa de diferenças de opiniões e crenças.

A quem as religiões querem agradar?

Atender o que as pessoas procuram pode ser o motivo de alguns formarem uma nova religião. Por exemplo, a revista The Economist publicou uma reportagem sobre as chamadas megaigrejas nos Estados Unidos. O artigo observava que essas igrejas crescem porque se “baseiam no mesmo princípio de todos os negócios bem-sucedidos: o freguês sempre tem razão”. Algumas têm “cultos mais animados, com vídeos, teatro e música contemporânea”. Alguns líderes nessas igrejas afirmam ensinar seus membros a ser “ricos, saudáveis e a viver livres de problemas”. A mesma reportagem observava que, embora essas igrejas sejam criticadas por fazerem parte da indústria do entretenimento ou do “comércio de auto-ajuda, elas simplesmente atendem à demanda”. A reportagem conclui: “A fusão entre comércio e religião é um sucesso absoluto.”

Embora as táticas comerciais de outras religiões talvez sejam menos evidentes, as igrejas que “atendem à demanda” nos fazem lembrar do aviso dado por Paulo. Ele escreveu: “Haverá um período de tempo em que não suportarão o ensino salutar, porém, de acordo com os seus próprios desejos, acumularão para si instrutores para lhes fazerem cócegas nos ouvidos; e desviarão os seus ouvidos da verdade, ao passo que serão desviados para histórias falsas.” — 2 Timóteo 4:3, 4.

Visto que muitas religiões surgiram do desejo de poder político, prestígio e aceitação popular em vez do desejo de agradar a Deus, não é de surpreender que a religião esteja envolvida em coisas más como abuso de crianças, fraudes, guerras e terrorismo. Na maioria dos casos, a religião é uma farsa. Como você pode evitar ser enganado?

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