segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O AMOR AO PRÓXIMO ESFRIOU

O AMOR AO PRÓXIMO ESFRIOU

 
MILHÕES de pessoas se sentem perdidas e desanimadas, sem saber o que fazer. Uma mulher de negócios, aposentada, disse: ‘Certa noite, uma viúva, que morava no mesmo andar que eu, bateu na minha porta e disse que se sentia solitária. Eu lhe disse com jeito mas enfaticamente que estava ocupada. Ela pediu desculpas por me ter incomodado e foi embora.’

Lamentavelmente, naquela mesma noite, essa viúva suicidou-se. Depois, a mulher de negócios disse que havia aprendido uma “lição dura”.
A falta de amor ao próximo muitas vezes é trágica. Durante os conflitos étnicos na Bósnia e Herzegovina, anteriormente partes da Iugoslávia, mais de um milhão de pessoas foram obrigadas a abandonar seus lares, e dezenas de milhares foram mortas. Por quem? “Por nossos vizinhos”, lamentou uma moça, que fora expulsa da sua aldeia. “Eram nossos conhecidos.”

Em Ruanda, centenas de milhares de pessoas foram mortas, freqüentemente pelos seus vizinhos. “Hutus e tutsis [conviviam], casando-se entre si, não se preocupando, ou nem mesmo sabendo, quem era hutu e quem era tutsi”, relatou o jornal The New York Times. “Daí aconteceu uma reviravolta” e “começaram as matanças”.

De forma similar, judeus e árabes vivem lado a lado, no entanto, muitos odeiam uns aos outros. A mesma situação existe entre muitos católicos e protestantes na Irlanda e entre um número cada vez maior de pessoas em outros países. Nunca antes na História houve tanta falta de amor no mundo.

Por que esfriou o amor ao próximo?

Nosso Criador fornece a resposta. A sua Palavra, a Bíblia, chama o tempo em que vivemos de os “últimos dias”. Este é o período no qual, segundo a profecia bíblica, as pessoas estariam “sem afeição natural”. Referente a estes “tempos críticos, difíceis de manejar”, nas Escrituras também chamados de “terminação do sistema de coisas”, Jesus Cristo predisse que ‘o amor da maioria se esfriaria’. — 2 Timóteo 3:1-5; Mateus 24:3, 12.

A atual falta de amor, portanto, é parte da evidência de que vivemos nos últimos dias deste mundo. Felizmente, isso também significa que este mundo de pessoas ímpias em breve será substituído por um novo mundo justo, governado pelo amor. — Mateus 24:3-14; 2 Pedro 2:5; 3:7, 13.

Mas, será que temos mesmo motivos para crer que tal mudança é possível — que todos podem aprender a amar uns aos outros e a viver juntos em paz?

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