sábado, 25 de dezembro de 2010

Faz diferença que religião você escolhe?

Faz diferença que religião você escolhe?




AO FAZER compras, a maioria de nós gosta de ter muitas opções. Quando há no mercado uma variedade de frutas e verduras, podemos escolher as que mais gostamos e que são saudáveis para nossa família. Se uma loja oferece roupas de vários modelos e cores por um preço acessível, podemos escolher a que fica melhor em nós. Algumas escolhas na vida são simplesmente uma questão de gosto pessoal. Mas outras afetam nosso bem-estar, como a escolha de alimento saudável ou de bons amigos. Que dizer da religião que escolhemos? Será que nossa forma de adoração deve ser apenas uma questão de gosto pessoal, ou é um assunto que afeta seriamente nosso bem-estar?

Existem muitas religiões entre as quais escolher. Muitos países hoje garantem a liberdade de religião, e as pessoas sentem-se cada vez mais livres para abandonar a religião de seus pais. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos constatou que 80% dos americanos “acreditam que existe mais de uma religião que pode levar à salvação”. De acordo com a mesma pesquisa, “um de cada cinco entrevistados disse que, depois de adulto, havia mudado de religião”. Uma pesquisa no Brasil mostrou que quase 25% de todos os brasileiros mudaram de religião.

No passado, as pessoas se envolviam em discussões acaloradas sobre as doutrinas que diferenciavam uma religião da outra. Hoje, o conceito comum é: ‘Não faz diferença que religião você escolhe.’ Será que não faz mesmo? Será que você pode ser afetado pela escolha que fizer?

Assim como compradores criteriosos fazem perguntas sobre a procedência dos produtos que vão comprar, assim também é sensato você se perguntar: ‘Como surgiram todas essas religiões, e por quê?’ A Bíblia responde a isso.

Como surgem as religiões?

Quase mil anos antes de Jesus vir à Terra, o Rei Jeroboão do Israel antigo deu início a uma nova religião. Ele foi o primeiro rei do reino independente de Israel, ao norte, e se deparou com o desafio de mobilizar o povo a ser leal à sua causa. “O rei tomou conselho e fez dois bezerros de ouro, e disse ao povo: ‘É demais para vós subir a Jerusalém. Eis o teu Deus, ó Israel.’” (1 Reis 12:28) Fica claro que esse rei queria usar a religião para induzir os israelitas a serem desleais a Jerusalém, onde sempre adoravam. A religião formada por Jeroboão durou séculos e resultou na ruína de milhões de pessoas quando Deus, por fim, executou julgamento sobre aquela apóstata nação de Israel. A religião de Jeroboão foi uma estratégia política. Algumas religiões estatais que ainda existem começaram da mesma maneira, como esforços de fortalecer o poder político.

Muitas religiões surgiram do desejo de poder político, prestígio e aceitação popular em vez do desejo de agradar a Deus

O apóstolo Paulo mostrou outro motivo que as pessoas têm para formar uma religião, ao dizer: “Sei que depois de eu ter ido embora entrarão no meio de vós lobos opressivos e eles não tratarão o rebanho com ternura, e dentre vós mesmos surgirão homens e falarão coisas deturpadas, para atrair a si os discípulos.” (Atos 20:29, 30) Líderes orgulhosos geralmente dão início a movimentos religiosos a fim de chamar atenção para si mesmos. As religiões que falsamente afirmam ser cristãs sofreram muitos cismas, isto é, dividiram-se em vários grupos por causa de diferenças de opiniões e crenças.

A quem as religiões querem agradar?

Atender o que as pessoas procuram pode ser o motivo de alguns formarem uma nova religião. Por exemplo, a revista The Economist publicou uma reportagem sobre as chamadas megaigrejas nos Estados Unidos. O artigo observava que essas igrejas crescem porque se “baseiam no mesmo princípio de todos os negócios bem-sucedidos: o freguês sempre tem razão”. Algumas têm “cultos mais animados, com vídeos, teatro e música contemporânea”. Alguns líderes nessas igrejas afirmam ensinar seus membros a ser “ricos, saudáveis e a viver livres de problemas”. A mesma reportagem observava que, embora essas igrejas sejam criticadas por fazerem parte da indústria do entretenimento ou do “comércio de auto-ajuda, elas simplesmente atendem à demanda”. A reportagem conclui: “A fusão entre comércio e religião é um sucesso absoluto.”

Embora as táticas comerciais de outras religiões talvez sejam menos evidentes, as igrejas que “atendem à demanda” nos fazem lembrar do aviso dado por Paulo. Ele escreveu: “Haverá um período de tempo em que não suportarão o ensino salutar, porém, de acordo com os seus próprios desejos, acumularão para si instrutores para lhes fazerem cócegas nos ouvidos; e desviarão os seus ouvidos da verdade, ao passo que serão desviados para histórias falsas.” — 2 Timóteo 4:3, 4.

Visto que muitas religiões surgiram do desejo de poder político, prestígio e aceitação popular em vez do desejo de agradar a Deus, não é de surpreender que a religião esteja envolvida em coisas más como abuso de crianças, fraudes, guerras e terrorismo. Na maioria dos casos, a religião é uma farsa. Como você pode evitar ser enganado?

Continua no proximo Artigo. Clique aqui.

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