sexta-feira, 18 de junho de 2010

Existe vida após a morte?

Existe vida após a morte?

SEM dúvida, a experiência mais triste na vida de qualquer pessoa é comparecer ao enterro de um ente querido. Pai, mãe, marido, esposa ou filho — quanto mais achegado for o parentesco, maior é a sensação de perda e de vazio.

Numa ocasião pesarosa como essa, surgem com freqüência as perguntas: “Existe vida após a morte?”, ou: “Verei de novo o meu ente querido?”

O QUE É A MORTE?

Talvez seja mais fácil considerar primeiro a vida. O que é? A vida é existência. Podemos ver, ouvir, falar e mover-nos. Podemos sentir calor ou frio. Podemos ficar felizes ou tristes. Sim, com vida podemos provar o inteiro espectro de emoções ou sentimentos.Daí, a morte é o oposto direto à vida. Não se pode ver, ouvir, falar, nem mover-se. Não se pode sentir calor nem frio, ficar feliz ou triste. É a inconsciência, a não-existência.

Mas alguns talvez perguntem . . .

NÃO CONTINUA VIVA A ALMA?

Por verificarmos a língua mais antiga, o hebraico encontrado na Bíblia, podemos descobrir que palavra é atualmente traduzida “alma” em português. É interessante saber que esta palavra néfes não se refere a algo separado ou separável do corpo. Antes, seu uso demonstra que se refere à própria criatura, quer seja humana quer animal. (Gên. 2:7; Núm. 21:28) Literalmente significa “um respirador”. Se a criatura parar de respirar, ela morre, isto é, a alma morre. — Êxo. 18:4, 20.

Isso é difícil de crer para as pessoas entristecidas com a morte dum ente querido. Em resultado, amplo número de crenças e costumes surgiram, que não se harmonizam com os fatos sobre a morte.

ONDE SE ORIGINOU O ENSINO SOBRE A VIDA APÓS A MORTE?

Precisamos voltar a uns 6.000 anos atrás, quando começou a vida do primeiro casal humano. Adão e Eva dispunham de lindo meio ambiente em que podiam gozar a perfeita vida humana. Mas o direito de continuarem a viver dependia da obediência. “Quanto à árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, não deves comer dela, porque no dia em que dela comeres, positivamente morrerás.” (Gên. 2:17) Estas são as palavras do Criador do homem, Jeová Deus. De modo claro, o oposto da vida seria a morte.

Mas, algum tempo depois, ouviu-se outra voz que afirmava: “Positivamente não morrereis.” (Gên. 3:4) Tratava-se duma mentira, mas, lamentavelmente, Eva acatou a voz que lhe dizia ‘Não morrerás’, e comeu da árvore proibida. Por sugestão dela, Adão também comeu. Em resultado, foram expulsos de seu lar paradísico e todos os filhos deles nasceram sob a maldição do pecado e da morte. (Rom. 5:12) O proponente da mentira se tornou conhecido como Satanás, o Diabo.

Logo se tornou óbvio que os humanos realmente morrem. O que fazer, então? Sob a influência de Satanás, desenvolveu-se o ensino da imortalidade de uma invisível alma humana, e este foi transmitido de uma geração para outra

COMO ESTES ENSINOS CONTINUARAM VIVOS?

Pelas tradições religiosas. Diz-se às pessoas entristecidas com a morte de um ente querido que tal pessoa está viva no mundo espiritual. Ensinou-se-lhes que as pessoas ruins, ao morrer, vão para um lugar de tormento no inferno; as boas, para a beatitude celeste. Há religiões que ensinam um meio-termo, chamado purgatório. Instrutores religiosos concitam as pessoas a pagar por Missas, orações e outras formas de intercessão, a fim de garantir-se de que os falecidos por fim atinjam o céu ou o nirvana.

Fixam-se dias para atividades especiais. Existe o “Dia de Todos os Santos”, por volta de 1.° de novembro. No Japão, é chamado “Obon”; ocorre em meados de agosto, ou em meados de julho, em certas localidades. Os templos budistas mantêm registros dos aniversários da morte dos membros das famílias que pertencem a tal templo. Os sacerdotes concitam-nas a que façam orações nos altares das famílias.

Caso haja algum infortúnio, então os sacerdotes exercem pressão sobre as pessoas, dizendo que isso aconteceu porque os ancestrais falecidos foram negligenciados e não foram adorados como deveriam ter sido. Assim, a falsidade de que a alma não morre é mantida viva por compulsão e obrigação.

QUAL É A ESPERANÇA PARA OS MORTOS?

Orações? Recitações monótonas? Velas? Ou o incenso oferecido aos mortos? Não, é a promessa de Jeová Deus de ressuscitar os mortos mediante seu Filho, Jesus Cristo. Por meio de sua morte sacrificial, Jesus Cristo forneceu a base para a eliminação do pecado e da morte herdados de Adão. Assim, pode-se esperar que os mortos sejam restaurados à vida aqui na terra, assim como Jesus demonstrou quando era humano. — João 5:28, 29; 11:23, 39-44.

O QUE É A RESSURREIÇÃO?

Significa que Deus recria a mesma pessoa, com a mesma personalidade. Ele produzirá novo corpo dos elementos da terra, e, nesse corpo, colocará as mesmas características, as mesmas qualidades distintivas, a mesma memória, o mesmo padrão de vida que a pessoa desenvolvera até o tempo de sua morte. É isso realmente possível?
Consegue lembrar-se de alguns antigos colegas de escola, mesmo que já tenham passado 10, 15 ou 20 anos? Mesmo com memória imperfeita, podemos lembrar-nos de certos colegas antigos.

Por certo, então, Deus, o Originador da memória, pode recriar os homens a quem guardou em Sua memória porque Ele os ama. No devido tempo de Deus, ele trará os mortos de volta novamente à vida, assim como criou o primeiro homem. Apenas que, na ressurreição, ele fará isso muitas vezes. — Atos 24:15.

Sim, existe vida após a morte — por meio da ressurreição! Deseja estar a postos para acolher os que lhe são achegados? Então, estude a Bíblia, a fim de aprender o que Deus exige para que possa compartilhar desse privilégio. As Testemunhas de Jeová ficarão contentes de ajudá-lo.

Artigo foi retirado da Revista A Sentinela 96 15/10 p. 3 Existe vida após a morte?


Publicado pelas Testemunhas de Jeová.

http://www.watchtower.org/t/

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