sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Bíblia — um livro de Deus




















A Bíblia — um livro de Deus


Por que a Bíblia é diferente de qualquer outro livro?
Como a Bíblia pode ajudá-lo a enfrentar seus problemas?
Por que se pode confiar nas profecias da Bíblia?

LEMBRA-SE de uma ocasião em que você recebeu um belo presente de um grande amigo? É provável que isso não só tenha sido emocionante, mas também um gesto caloroso. Afinal, um presente revela algo a respeito de quem o dá — que a pessoa valoriza sua amizade. Sem dúvida, você agradeceu o amável presente de seu amigo.

2 A Bíblia é um presente de Deus, pelo qual podemos ser muito gratos. Esse livro sem igual revela coisas que, de outra maneira, jamais saberíamos. Por exemplo, fala da criação do céu estrelado, da Terra e do primeiro homem e da primeira mulher. A Bíblia contém princípios confiáveis para nos ajudar a enfrentar os problemas e as ansiedades da vida. Ela explica como Deus cumprirá seu propósito e melhorará as condições na Terra. Que presente emocionante é a Bíblia!

3 A Bíblia é também um presente que nos anima, pois revela algo sobre quem o deu — Jeová. O fato de Deus ter fornecido esse livro prova que ele deseja que o conheçamos bem. Sem dúvida, a Bíblia pode ajudá-lo a achegar-se a Jeová.

4 Se você tiver uma Bíblia, com certeza não é o único. Inteira ou em parte, a Bíblia já foi publicada em mais de 2.300 línguas, e está disponível para mais de 90 por cento da população mundial. Em média, mais de um milhão de Bíblias são distribuídas por semana! Já foram produzidos bilhões de cópias da Bíblia inteira ou de partes dela. Certamente, não existe livro que se compare com a Bíblia.

5 Além disso, a Bíblia “é inspirada por Deus”. (2 Timóteo 3:16) Em que sentido? A própria Bíblia responde: “Homens falaram da parte de Deus conforme eram movidos por espírito santo.” (2 Pedro 1:21) Para ilustrar: um empresário talvez peça à secretária que escreva uma carta. A carta contém as idéias e as instruções do empresário. Assim, a carta na realidade é dele, não da secretária. Do mesmo modo, a Bíblia contém a mensagem de Deus, não dos homens que a escreveram. Portanto, a Bíblia inteira é realmente “a palavra de Deus”. — 1 Tessalonicenses 2:13.

HARMONIOSA E EXATA

6 A Bíblia foi escrita num período de mais de 1.600 anos. Seus escritores viveram em épocas diferentes e procediam de muitas rodas da vida. Alguns eram agricultores, pescadores ou pastores. Outros eram profetas, juízes ou reis. O escritor do Evangelho de Lucas era médico. Apesar das diferentes formações de seus escritores, a Bíblia é harmoniosa do começo ao fim.

7 O primeiro livro da Bíblia nos diz como surgiram os problemas da humanidade. O último livro revela que a Terra inteira se tornará um paraíso, ou jardim. O conteúdo da Bíblia abrange milhares de anos de História e todas as partes têm algo a ver com a realização do propósito de Deus. A harmonia da Bíblia é impressionante, mas isso é o que se esperaria de um livro de Deus.

8 A Bíblia é cientificamente exata. Ela contém até mesmo informações que estavam muito à frente de seu tempo. Por exemplo, o livro de Levítico contém leis sobre quarentena e higiene dadas ao Israel antigo numa época em que as nações vizinhas nada sabiam a respeito desses assuntos. Num tempo em que havia idéias erradas sobre o formato da Terra, a Bíblia referia-se a ela como círculo, ou esfera. (Isaías 40:22) A Bíblia dizia com precisão que a Terra está ‘suspensa sobre o nada’. (Jó 26:7) Evidentemente, a Bíblia não é um livro de ciências. Mas, quando se trata de assuntos científicos, ela é exata. Não é isso o que esperaríamos de um livro de Deus?

9 A Bíblia é também historicamente exata e confiável. Seus relatos são específicos. Em muitos casos, incluem não só o nome da pessoa mas também os de seus antepassados. Em contraste com os historiadores seculares, que em geral não mencionam os defeitos de seu próprio povo, os escritores bíblicos foram francos, registrando até mesmo suas próprias falhas e as de sua nação. No livro bíblico de Números, por exemplo, o escritor Moisés admitiu seu próprio erro grave, pelo qual foi severamente repreendido. (Números 20:2-12) Essa franqueza é rara em outros relatos históricos, mas está presente na Bíblia porque é um livro de Deus.

UM LIVRO DE SABEDORIA PRÁTICA

10 Visto que a Bíblia é inspirada por Deus, ela é “proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas”. (2 Timóteo 3:16) De fato, a Bíblia é um livro prático. Revela um conhecimento profundo da natureza humana. Isso não é de admirar, pois seu Autor, Jeová Deus, é o Criador! Ele entende nossos pensamentos e emoções melhor do que nós mesmos. Além disso, Jeová sabe do que precisamos para ser felizes. Ele sabe também que comportamentos devemos evitar.

11 Considere o discurso de Jesus chamado Sermão do Monte, registrado em Mateus, do capítulo 5 ao 7. Com magistral arte de ensino, Jesus falou sobre vários assuntos, incluindo a maneira de encontrar a felicidade verdadeira, como resolver desentendimentos, como orar e como ter o conceito correto sobre bens materiais. As palavras de Jesus têm hoje a mesma força e valor prático que tiveram quando ele as proferiu.

12 Alguns princípios bíblicos tratam da vida familiar, de hábitos de trabalho e de relações humanas. Os princípios bíblicos se aplicam a todos, e seus conselhos são sempre benéficos. A sabedoria contida na Bíblia se resume nas palavras de Deus proferidas por meio do profeta Isaías: “Eu, Jeová, sou teu Deus, Aquele que te ensina a tirar proveito.” — Isaías 48:17.

UM LIVRO DE PROFECIAS

13 A Bíblia contém numerosas profecias, muitas das quais já se cumpriram. Veja um exemplo. Por meio do profeta Isaías, que viveu no oitavo século AEC, Jeová predisse que a cidade de Babilônia seria destruída. (Isaías 13:19; 14:22, 23) Foram fornecidos detalhes para mostrar exatamente como isso aconteceria. Exércitos invasores secariam as águas do rio de Babilônia e entrariam na cidade sem luta. Isso não é tudo. A profecia de Isaías até mesmo revelou o nome do rei que conquistaria Babilônia: Ciro. — Isaías 44:27-45:2.

14 Uns 200 anos mais tarde — na noite de 5/6 de outubro de 539 AEC — um exército acampou perto de Babilônia. Quem era seu comandante? Um rei persa chamado Ciro. Estava formado o cenário para o cumprimento duma espantosa profecia. Mas será que o exército de Ciro invadiria Babilônia sem luta, conforme predito?

15 Naquela noite, os babilônios estavam realizando uma grande festa e sentiam-se seguros atrás das maciças muralhas da cidade. Enquanto isso, Ciro engenhosamente desviava as águas do rio que cortava a cidade. As águas logo baixaram o suficiente para que seus homens cruzassem o rio e se aproximassem das muralhas da cidade. Mas como o exército de Ciro passaria pelas muralhas da cidade? Por alguma razão, naquela noite, por descuido, os portões da cidade foram deixados abertos!

16 Foi predito a respeito de Babilônia: “Nunca mais será habitada, nem residirá ela por geração após geração. E o árabe não armará ali a sua tenda e os pastores não deixarão seus rebanhos deitar-se ali.” (Isaías 13:20) Essa profecia predisse mais do que apenas a queda de uma cidade. Ela mostrou que Babilônia ficaria desabitada para sempre. Pode-se ver hoje a evidência do cumprimento dessas palavras. O local desabitado onde ficava a antiga Babilônia — uns 80 quilômetros ao sul de Bagdá, Iraque — prova que as seguintes palavras, que Jeová falou por meio de Isaías, se cumpriram: “Vou varrê-la com a vassoura do aniquilamento.” — Isaías 14:22, 23.

17 Ter certeza de que a Bíblia é um livro de profecias confiáveis fortalece a fé, não acha? Afinal, se Jeová Deus cumpriu suas promessas no passado, temos todos os motivos para confiar que ele cumprirá também sua promessa de uma Terra paradisíaca. (Números 23:19) De fato, temos “esperança de vida eterna que Deus, que não pode mentir, prometeu [há muito tempo]”. — Tito 1:2, nota.

“A PALAVRA DE DEUS É VIVA”

18 À base do que vimos neste capítulo, fica claro que a Bíblia é mesmo um livro sem igual. No entanto, seu valor vai muito além de sua harmonia interna, exatidão científica e histórica, sabedoria prática e profecias confiáveis. O apóstolo cristão Paulo escreveu: “A palavra de Deus é viva e exerce poder, e é mais afiada do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e da sua medula, e é capaz de discernir os pensamentos e as intenções do coração.” — Hebreus 4:12.

19 Ler a “palavra”, ou mensagem, de Deus na Bíblia pode mudar a nossa vida. Pode nos ajudar a examinar a nós mesmos como nunca fizemos antes. Talvez afirmemos amar a Deus, mas o modo como reagimos ao que sua Palavra inspirada, a Bíblia, ensina revelará quais são os nossos verdadeiros pensamentos, até mesmo as intenções do coração.

20 A Bíblia é realmente um livro de Deus. É um livro que deve ser lido, estudado e amado. Mostre sua gratidão por esse presente divino por não desistir de examinar seu conteúdo. Fazendo isso, você desenvolverá um profundo apreço pelo propósito de Deus para a humanidade. Exatamente que propósito é esse, e como se cumprirá, será considerado no próximo capítulo.


Artigo retirado do livro "Bíblia ensina" Publicado pelas Testemunhas de Jeová.

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Qual é a verdade sobre Deus?

Qual é a verdade sobre Deus?

Será que Deus realmente se importa com você?

Como ele é? Ele tem nome?

É possível achegar-se a Deus?

JÁ OBSERVOU como as crianças gostam de fazer perguntas? Muitas começam a fazer perguntas assim que aprendem a falar. Com olhos bem abertos e aguardando uma resposta, elas olham para você e perguntam coisas tais como: Por que o céu é azul? De que são feitas as estrelas? Quem ensinou os passarinhos a cantar? Você talvez se esforce em responder, mas isso nem sempre é fácil. Por melhor que seja a sua resposta, ela talvez resulte numa outra pergunta: Por quê?

2 Mas não são só as crianças que fazem perguntas. À medida que crescemos, continuamos a fazer perguntas. Fazemos isso para achar o nosso rumo na vida, para saber os perigos que temos de evitar ou para satisfazer a nossa curiosidade. Mas parece que muitos desistem de fazer perguntas, em especial as mais importantes. Ou pelo menos desistem de procurar as respostas.

3 Veja a pergunta na capa deste livro, ou as perguntas no prefácio ou no início deste capítulo. São algumas das perguntas mais importantes que existem. Mas muitas pessoas desistiram de procurar as respostas. Por quê? Será que a Bíblia tem as respostas? Alguns acham que as respostas da Bíblia são muito difíceis de entender. Outros têm receio de que fazer perguntas possa causar vergonha ou embaraço. E alguns decidem que é melhor deixar que os líderes e instrutores religiosos respondam a tais perguntas. E você?

4 É bem provável que você deseje obter respostas às grandes perguntas da vida. Sem dúvida, às vezes se pergunta: ‘Qual é o objetivo da vida? É esta vida tudo o que existe? Como é Deus, realmente?’ É bom fazer perguntas assim, e é importante não desistir até encontrar respostas satisfatórias e confiáveis. O famoso instrutor Jesus Cristo disse: “Persisti em pedir, e dar-se-vos-á; persisti em buscar, e achareis; persisti em bater, e abrir-se-vos-á.” — Mateus 7:7.

5 Se você ‘persistir’ em buscar respostas às perguntas importantes, verá que essa busca pode ser muito recompensadora. (Provérbios 2:1-5) Independentemente do que outros talvez lhe tenham dito, as respostas existem, e você poderá encontrá-las — na Bíblia. As respostas não são muito difíceis. Melhor ainda, elas dão esperança e alegria. E podem ajudá-lo a ter uma vida satisfatória já agora. Para começar, vejamos uma pergunta que tem intrigado muitas pessoas.

SERÁ QUE DEUS É INDIFERENTE E INSENSÍVEL?

6 Muitos acham que a resposta a essa pergunta é Sim. ‘Se Deus se importasse’, pensam eles, ‘será que este mundo não seria um lugar bem diferente?’ Vemos ao nosso redor um mundo cheio de guerras, ódio e sofrimento. E todos nós estamos sujeitos a adoecer, sofrer e perder pessoas amadas. Assim, muitos perguntam: ‘Se Deus se importasse conosco e com os nossos problemas, não impediria que tais coisas acontecessem?’

7 Pior ainda, instrutores religiosos às vezes levam as pessoas a pensar que Deus é insensível. Como assim? Em casos de tragédia, por exemplo, eles dizem que essa é a vontade de Deus. Na realidade, tais instrutores culpam a Deus pelas coisas ruins que acontecem. É essa a verdade a respeito de Deus? O que a Bíblia realmente ensina? Tiago 1:13 responde: “Quando posto à prova, ninguém diga: ‘Estou sendo provado por Deus.’ Pois, por coisas más, Deus não pode ser provado, nem prova ele a alguém.” Portanto, Deus jamais é o causador da perversidade que vemos no mundo ao nosso redor. (Jó 34:10-12) Ele permite que certas coisas ruins aconteçam, é verdade. Mas existe uma enorme diferença entre permitir que algo aconteça e causar isso.

8 Por exemplo, pense no caso de um pai sábio e amoroso que tenha um filho adulto que ainda mora com os pais. Se esse filho se torna rebelde e decide sair de casa, o pai não o impede de fazer isso. Se ele escolhe um mau caminho na vida e se mete em dificuldades, será que o pai é o causador dos problemas do filho? Não. (Lucas 15:11-13) Da mesma forma, Deus não impediu os humanos de seguirem o mau caminho que escolheram, mas ele não é o causador dos problemas que resultaram disso. Certamente, pois, seria injusto culpar a Deus por todos os problemas da humanidade.

9 Deus tinha bons motivos para permitir que a humanidade seguisse um mau caminho. Como Criador sábio e poderoso, ele não é obrigado a nos explicar os motivos. Por amor, no entanto, Deus faz isso. Você saberá mais sobre esses motivos no Capítulo 11 deste livro. Mas esteja certo de que Deus não é responsável pelos problemas que enfrentamos. Ao contrário, ele nos dá a única esperança de uma solução! — Isaías 33:2.

10 Além do mais, Deus é santo. (Isaías 6:3) Isso significa que ele é puro e limpo. Não há vestígio de maldade nele. Portanto, podemos confiar nele plenamente. Não se pode dizer o mesmo a respeito dos seres humanos, que em muitos casos se tornam corruptos. Até mesmo a mais honesta autoridade humana, em geral, não tem o poder de corrigir o mal causado por pessoas ruins. Mas Deus é todo-poderoso. Ele pode, e vai, desfazer todos os males que a perversidade tem causado às pessoas. Quando Deus agir, ele fará isso de um modo que acabará para sempre com toda a maldade! — Salmo 37:9-11.
COMO DEUS ENCARA AS INJUSTIÇAS QUE SOFREMOS?

11 Enquanto isso, como Deus encara o que acontece no mundo e na nossa vida? Bem, a Bíblia ensina que Deus “ama a justiça”. (Salmo 37:28) Assim, ele não é indiferente quanto ao que é certo e o que é errado. Ele odeia todo tipo de injustiça. A Bíblia diz que Deus “sentiu-se magoado no coração” quando numa certa época do passado a maldade tomou conta do mundo. (Gênesis 6:5, 6) Deus não mudou. (Malaquias 3:6) Ele ainda odeia ver o sofrimento que há no mundo inteiro. Odeia também ver as pessoas sofrer. ‘Ele tem cuidado de nós’, diz a Bíblia. — 1 Pedro 5:7.

12 Como podemos ter certeza de que Deus odeia ver o sofrimento? Veja mais uma prova. A Bíblia ensina que o homem foi feito à imagem de Deus. (Gênesis 1:26) De modo que nós temos boas qualidades porque Deus as tem. Por exemplo, você se aflige com o sofrimento de pessoas inocentes? Se você se importa com tais injustiças, esteja certo de que Deus se importa muito mais.

13 Uma das melhores coisas a respeito dos seres humanos é a capacidade de amar. Isso é também um reflexo de Deus. A Bíblia ensina que “Deus é amor”. (1 João 4:8) Nós amamos porque Deus ama. Será que o amor moveria você a acabar com o sofrimento e as injustiças no mundo? Se tivesse o poder para fazer isso, você o faria? Certamente que sim! Você pode ter certeza de que Deus da mesma forma acabará com o sofrimento e as injustiças. As promessas mencionadas no prefácio deste livro não são meros sonhos ou esperanças vazias. As promessas de Deus se cumprirão com certeza! Mas, para ter fé nessas promessas, você precisa saber mais a respeito do Deus que fez tais promessas.

DEUS DESEJA QUE VOCÊ O CONHEÇA


14 O que você faria se desejasse que alguém o conhecesse? Não lhe diria seu nome? Será que Deus tem nome? Muitas religiões dizem que seu nome é “Deus” ou “Senhor”, mas esses não são nomes. São títulos, assim como “rei” e “presidente” são títulos. A Bíblia ensina que Deus tem muitos títulos. “Deus” e “Senhor” são apenas dois deles. No entanto, a Bíblia ensina também que Deus tem um nome: Jeová. O Salmo 83:18 diz: “Tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” Se na sua Bíblia não aparece esse nome, talvez queira consultar o Apêndice nas páginas 195-7 deste livro, para saber a razão disso. A verdade é que o nome de Deus aparece milhares de vezes nos manuscritos bíblicos antigos. Portanto, Jeová deseja que você saiba qual é o nome dele e que o use. Em certo sentido, Deus usa a Bíblia para se apresentar a você.

15 Deus deu a si mesmo um nome cheio de significado. Seu nome, Jeová, significa que ele pode cumprir qualquer promessa que fizer e realizar qualquer propósito que tenha em mente. O nome de Deus é sem igual, exclusivo. Pertence apenas a ele. De muitas maneiras, Jeová é sem igual. Como assim?

16 Vimos que o Salmo 83:18 diz a respeito de Jeová: “Somente tu és o Altíssimo.” De modo similar, só Jeová é chamado de “Todo-poderoso”. Revelação (Apocalipse) 15:3 diz: “Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Jeová Deus, o Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, Rei da eternidade.” O título “Todo-poderoso” nos ensina que Jeová é o ser mais poderoso que existe. Seu poder é inigualável; é supremo. E o título “Rei da eternidade” nos faz lembrar que Jeová é sem igual em ainda outro sentido. Ele é o único que sempre existiu. O Salmo 90:2 diz: “De tempo indefinido a tempo indefinido [ou, para sempre], tu és Deus.” Essa idéia é realmente espantosa, não acha?

17 Jeová é também sem igual no sentido de que só ele é o Criador. Revelação 4:11 declara: “Digno és, Jeová, sim, nosso Deus, de receber a glória, e a honra, e o poder, porque criaste todas as coisas e porque elas existiram e foram criadas por tua vontade.” Tudo o que você possa imaginar — as invisíveis criaturas espirituais no céu, as estrelas que brilham no firmamento, as frutas que crescem nas árvores, os peixes que nadam nos oceanos e nos rios —, tudo, enfim, existe porque Jeová é o Criador!

É POSSÍVEL ACHEGAR-SE A JEOVÁ?


18 Ler a respeito das espantosas qualidades de Jeová faz com que alguns se sintam um tanto apreensivos. Temem que Deus seja elevado demais para eles, que jamais poderiam achegar-se a ele ou até mesmo serem notados por um Deus tão grandioso. Mas é correta essa idéia? A Bíblia ensina justamente o contrário. Ela diz a respeito de Jeová: ‘Ele não está longe de cada um de nós.’ (Atos 17:27) Ela até mesmo nos aconselha: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós.” — Tiago 4:8.

19 Como você pode achegar-se a Deus? Em primeiro lugar, continue a fazer o que está fazendo agora — aprendendo a respeito de Deus. Jesus disse: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.” (João 17:3) Realmente, a Bíblia ensina que aprender a respeito de Jeová e de Jesus conduz à “vida eterna”! Conforme já mencionado, “Deus é amor”. (1 João 4:16) Além disso, Jeová tem muitas outras qualidades belas e atraentes. Por exemplo, a Bíblia diz que Jeová é um “Deus misericordioso e clemente, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência e em verdade”. (Êxodo 34:6) Ele é ‘bom e pronto a perdoar’. (Salmo 86:5) Deus é paciente. (2 Pedro 3:9) É leal. (Revelação 15:4) À medida que você for lendo a Bíblia, verá como Jeová tem demonstrado ter essas e muitas outras qualidades atraentes.

20 É verdade que não podemos ver a Deus, pois ele é um espírito invisível. (João 1:18; 4:24; 1 Timóteo 1:17) Aprendendo a respeito dele por meio das páginas da Bíblia, porém, você poderá conhecê-lo como pessoa. Como disse o salmista, poderá “contemplar a afabilidade de Jeová”. (Salmo 27:4; Romanos 1:20) Quanto mais aprender sobre ele, tanto mais real se tornará para você, e mais razões terá para amá-lo e sentir-se achegado a ele.


21 Você entenderá por que a Bíblia nos ensina a encarar Jeová como Pai. (Mateus 6:9) Ele tanto nos deu a vida como deseja que tenhamos a melhor vida possível — o que qualquer pai amoroso desejaria para seus filhos. (Salmo 36:9) A Bíblia ensina também que os humanos podem tornar-se amigos de Jeová. (Tiago 2:23) Imagine — tornar-se amigo do Criador do Universo!

22 À medida que você aprender mais sobre a Bíblia, talvez descubra que algumas pessoas bem-intencionadas o pressionarão a parar de estudá-la. Talvez temam que você mude suas crenças. Mas não permita que ninguém o impeça de cultivar a melhor amizade que se possa ter.

23 Naturalmente, haverá coisas que, de início, você não vai entender muito bem. Pode ser um pouco embaraçoso pedir ajuda, mas não permita que o constrangimento o impeça de fazer isso. Jesus disse que é bom ser humilde, como uma criança. (Mateus 18:2-4) E as crianças, como sabemos, fazem muitas perguntas. Deus deseja que você encontre as respostas. A Bíblia elogia certo grupo de pessoas que estavam ansiosas para aprender sobre Deus. Elas examinavam as Escrituras a fim de terem certeza de que aquilo que aprendiam era a verdade. — Atos 17:11.

24 O melhor modo de aprender sobre Jeová é por examinar a Bíblia. Ela é diferente de qualquer outro livro. Em que sentido? O próximo capítulo considerará esse assunto.

Artigo retirado do livro "Bíblia ensina" Publicado pelas Testemunhas de Jeová.


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Existe vida após a morte?

Existe vida após a morte?

SEM dúvida, a experiência mais triste na vida de qualquer pessoa é comparecer ao enterro de um ente querido. Pai, mãe, marido, esposa ou filho — quanto mais achegado for o parentesco, maior é a sensação de perda e de vazio.

Numa ocasião pesarosa como essa, surgem com freqüência as perguntas: “Existe vida após a morte?”, ou: “Verei de novo o meu ente querido?”

O QUE É A MORTE?

Talvez seja mais fácil considerar primeiro a vida. O que é? A vida é existência. Podemos ver, ouvir, falar e mover-nos. Podemos sentir calor ou frio. Podemos ficar felizes ou tristes. Sim, com vida podemos provar o inteiro espectro de emoções ou sentimentos.Daí, a morte é o oposto direto à vida. Não se pode ver, ouvir, falar, nem mover-se. Não se pode sentir calor nem frio, ficar feliz ou triste. É a inconsciência, a não-existência.

Mas alguns talvez perguntem . . .

NÃO CONTINUA VIVA A ALMA?

Por verificarmos a língua mais antiga, o hebraico encontrado na Bíblia, podemos descobrir que palavra é atualmente traduzida “alma” em português. É interessante saber que esta palavra néfes não se refere a algo separado ou separável do corpo. Antes, seu uso demonstra que se refere à própria criatura, quer seja humana quer animal. (Gên. 2:7; Núm. 21:28) Literalmente significa “um respirador”. Se a criatura parar de respirar, ela morre, isto é, a alma morre. — Êxo. 18:4, 20.

Isso é difícil de crer para as pessoas entristecidas com a morte dum ente querido. Em resultado, amplo número de crenças e costumes surgiram, que não se harmonizam com os fatos sobre a morte.

ONDE SE ORIGINOU O ENSINO SOBRE A VIDA APÓS A MORTE?

Precisamos voltar a uns 6.000 anos atrás, quando começou a vida do primeiro casal humano. Adão e Eva dispunham de lindo meio ambiente em que podiam gozar a perfeita vida humana. Mas o direito de continuarem a viver dependia da obediência. “Quanto à árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, não deves comer dela, porque no dia em que dela comeres, positivamente morrerás.” (Gên. 2:17) Estas são as palavras do Criador do homem, Jeová Deus. De modo claro, o oposto da vida seria a morte.

Mas, algum tempo depois, ouviu-se outra voz que afirmava: “Positivamente não morrereis.” (Gên. 3:4) Tratava-se duma mentira, mas, lamentavelmente, Eva acatou a voz que lhe dizia ‘Não morrerás’, e comeu da árvore proibida. Por sugestão dela, Adão também comeu. Em resultado, foram expulsos de seu lar paradísico e todos os filhos deles nasceram sob a maldição do pecado e da morte. (Rom. 5:12) O proponente da mentira se tornou conhecido como Satanás, o Diabo.

Logo se tornou óbvio que os humanos realmente morrem. O que fazer, então? Sob a influência de Satanás, desenvolveu-se o ensino da imortalidade de uma invisível alma humana, e este foi transmitido de uma geração para outra

COMO ESTES ENSINOS CONTINUARAM VIVOS?

Pelas tradições religiosas. Diz-se às pessoas entristecidas com a morte de um ente querido que tal pessoa está viva no mundo espiritual. Ensinou-se-lhes que as pessoas ruins, ao morrer, vão para um lugar de tormento no inferno; as boas, para a beatitude celeste. Há religiões que ensinam um meio-termo, chamado purgatório. Instrutores religiosos concitam as pessoas a pagar por Missas, orações e outras formas de intercessão, a fim de garantir-se de que os falecidos por fim atinjam o céu ou o nirvana.

Fixam-se dias para atividades especiais. Existe o “Dia de Todos os Santos”, por volta de 1.° de novembro. No Japão, é chamado “Obon”; ocorre em meados de agosto, ou em meados de julho, em certas localidades. Os templos budistas mantêm registros dos aniversários da morte dos membros das famílias que pertencem a tal templo. Os sacerdotes concitam-nas a que façam orações nos altares das famílias.

Caso haja algum infortúnio, então os sacerdotes exercem pressão sobre as pessoas, dizendo que isso aconteceu porque os ancestrais falecidos foram negligenciados e não foram adorados como deveriam ter sido. Assim, a falsidade de que a alma não morre é mantida viva por compulsão e obrigação.

QUAL É A ESPERANÇA PARA OS MORTOS?

Orações? Recitações monótonas? Velas? Ou o incenso oferecido aos mortos? Não, é a promessa de Jeová Deus de ressuscitar os mortos mediante seu Filho, Jesus Cristo. Por meio de sua morte sacrificial, Jesus Cristo forneceu a base para a eliminação do pecado e da morte herdados de Adão. Assim, pode-se esperar que os mortos sejam restaurados à vida aqui na terra, assim como Jesus demonstrou quando era humano. — João 5:28, 29; 11:23, 39-44.

O QUE É A RESSURREIÇÃO?

Significa que Deus recria a mesma pessoa, com a mesma personalidade. Ele produzirá novo corpo dos elementos da terra, e, nesse corpo, colocará as mesmas características, as mesmas qualidades distintivas, a mesma memória, o mesmo padrão de vida que a pessoa desenvolvera até o tempo de sua morte. É isso realmente possível?
Consegue lembrar-se de alguns antigos colegas de escola, mesmo que já tenham passado 10, 15 ou 20 anos? Mesmo com memória imperfeita, podemos lembrar-nos de certos colegas antigos.

Por certo, então, Deus, o Originador da memória, pode recriar os homens a quem guardou em Sua memória porque Ele os ama. No devido tempo de Deus, ele trará os mortos de volta novamente à vida, assim como criou o primeiro homem. Apenas que, na ressurreição, ele fará isso muitas vezes. — Atos 24:15.

Sim, existe vida após a morte — por meio da ressurreição! Deseja estar a postos para acolher os que lhe são achegados? Então, estude a Bíblia, a fim de aprender o que Deus exige para que possa compartilhar desse privilégio. As Testemunhas de Jeová ficarão contentes de ajudá-lo.

Artigo foi retirado da Revista A Sentinela 96 15/10 p. 3 Existe vida após a morte?


Publicado pelas Testemunhas de Jeová.

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